jornal Diário do Comércio 29/11/2010 - Geriane Oliveira
O cartão magnético em substituição à tradicional cesta de Natal, aos poucos, ganha força como uma opção para organizações presentearem colaboradores. Entre as vantagens estão maior praticidade tanto para usuários quanto para quem oferece o benefício. O funcionamento é semelhante ao uso do tíquete-refeição. A empresa credita um valor determinado que poderá ser utilizado pelo usuário em um período de 90 dias.
"A ideia é uma evolução e apresenta boa aceitação tantos pelos usuários quanto pelas empresas", disse a gerente de marketing da Embratec Benefícios, Luciana Trott. A empresa, que atua há dez anos no mercado de soluções corporativas de cartões e é emissora da bandeira Good Card, foi responsável pelo desenvolvimento da "cesta magnética" para seus clientes há quatro anos.
A gerente explicou ainda que como o processo pode ser feito pela internet há ganhos de processo e logísticos. "O cartão dispensa a necessidade de escalar o pessoal de Recursos Humanos para negociar a compra de produtos com fornecedores e evita o desperdício de tempo com armazenamento e distribuição dos produtos. Isso reduz custos", afirmou a executiva.
Luciana ressaltou ainda o fato de que o cartão permite ao funcionário escolher o local e os itens desejados que irão compor a cesta e há mais facilidade para o transporte. Para o trabalhador, além da comodidade, o uso do plástico – entregue com uma senha individual – é fácil e oferece segurança.
Neste ano, a Embratec Benefícios aposta em um aumento de 15% na procura do cartão de Natal em relação ao volume alcançado em 2009.
O valor do crédito é determinado pelas organizações e o serviço pode ser personalizado. Entre os clientes da companhia, o crédito varia de R$ 30 a R$ 1 mil. A maioria das empresas contrata o vale de R$ 100. A rede credenciada é formada por 130 mil pontos comerciais espalhados pelo Brasil.
A Ticket, por sua vez, fornece o cartão magnético de fim de ano desde 2001. A empresa, que atende a 54 mil empresas e 5,3 milhões de usuários, estima gerar em torno de R$ 120 milhões com o negócio neste ano. A companhia, no entanto, não quis revelar se o montante será superior ou inferior ao apurado no ano passado. A rede credenciada é composta por 280 mil estabelecimentos distribuídos em 4,8 mil municípios.
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