30 de nov. de 2010

MASTERCARD LANÇA PAGAMENTO POR CELULAR

portal Meio&Mensagem 30/11/2010 - Nathalie Ursini

A Mastercard apresentou na tarde data terça-feira, 30, seu novo projeto de pagamento por celular: o MasterCard Mobile. As primeiras empresas que entraram no plano, e lançam oficialmente o produto em São José dos Campos na próxima quarta-feria, 1º, são Vivo, Redecard e Itaú. "Começamos esse projeto há mais de um ano, e agora lançamos como uma nova forma de pagamento, que traz facilidade e segurança ao cliente. Esse foi o grande atrativo para o banco", conta Fernando Teles, diretor da área de cartões do Itaú.

O sistema estará disponível para uso a partir de janeiro de 2011 para os habitantes da cidade do Vale do paraíba. "Vamos começar por São José dos Campos porque é uma cidade controlável, com um pouco mais de 615 mil habitantes. Lá vamos entender quais os obstáculos a serem vencidos para que as pessoas possam aderir a essa plataforma. Vamos esperar os resultados para depois expandir para grandes cidades", explica Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul. Serão cerca de mil estabelecimentos que atenderão, alcançando em torno de 30 mil consumidores. Os principais tipos de comércio a serem implantados, no início, serão os táxi e serviços de delivery.

No chip da Vivo (que deverá ser substituído pelos clientes que já o possuem) terá o aplicativo que funciona em qualquer modelo de celular, até mesmo nos mais antigos. Sem precisar de acesso a internet, será possível fazer pagamentos por meio dos cartões de crédito e débito da rede MasterCard, do banco Itaú. "A RedeCard entrou com a parte dos credenciamentos nos estabelecimentos. Vamos visitar os comércios e oferecer a nova plataforma", conta Alessandro Raposo, diretor executivo de marketing e produtos da RedeCard.

Cada estabelecimento terá um número de registro. Ao efetuar o pagamento pelo celular com o cartão (de débito ou crédito), o usuário preenche esse número e o valor a ser pago. Já no estabelecimento, também por meio de um celular, o comerciante recebe a confirmação do pagamento, como se fosse uma compra no cartão. Para cadastrar o cartão no celular, o cliente precisará da autorização do Itaú, evitando possíveis fraudes. Segundo Caldart, o pagamento feito pelo celular será mais seguro do que o que é feio, hoje, pela internet. "Você não vai precisar colocar o número do seu cartão, o Itaú vai fazer essa instalação segura para você", detalha. A transação pode ser feita presencial, ou a distância.

O projeto tem iniciativa da MasterCard, que não divulgou o valor do investimento, e parceria com as demais empresas. "Isso não quer dizer que estamos fechados. Se outras operadoras de telefonia, outros bancos, quiserem entrar e disponibilizar para seus clientes esse tipo de conveniência, estamos aqui para conversar. Afinal, queremos desenvolver esse tipo de comercio", finaliza Caldart.

NOS EUA, VOLUME DE PAGAMENTOS MÓVEIS P2P SINALIZA CRESCIMENTO

redação Serfinco 30/11/2010

O volume de transações por transferências P2P via dispositivos móveis nos Estados Unidos será de US $ 7 bilhões este ano, com crescimento substancial nos próximos anos, segundo a última pesquisa da Javelin.

Os pagamentos móveis de pessoa para pessoa já estão disponíveis há mais de dez anos no país, com o início vinculado à chegada do PayPal em 1998. No entanto, apesar dos significativos avanços em tecnologia de celulares, na conectividade de rede móvel e no aprimoramento de experiências para os usuários de celulares, a ampla adoção pelos consumidores permanece distante.

Segundo o estudo, com dados coletados em março e julho deste ano, apenas 8% dos consumidores norte-americanos portadores de telefone móvel pretendem fazer uma operação P2P no próximo ano. Os números contrastam fortemente com a experiência das economias em desenvolvimento, onde a adoção está sendo impulsionada pela falta de infraestrutura bancária, como caixas eletrônicos e agências bancárias, e ausência de alternativas de produtos de pagamento.

"Nos EUA, temos um ecossistema de pagamento altamente desenvolvido e maduro, que oferece ao consumidor opções abundantes para fazer pagamentos, o que muitos mercados emergentes não têm", diz James Van Dyke, presidente e fundador da Javelin. "Se as instituições financeiras querem ser a principal escolha dos consumidores, em matéria de operações bancárias e de pagamentos via dispositivos móveis, precisarão desenvolver uma estratégia para abordar o crescente mercado de mobile P2P.

O relatório conclui que os proprietários de smartphones e os consumidores com idade entre 18 e 34 são os usuários mais ativos do m-banking e são os principais alvos para o uso do P2P por celular - quase quatro em cada dez bancos que disponibilizam serviços através de aparelhos móveis lançaram ferramentas de transferências nos últimos 12 meses.

A maioria dos consumidores que adotaram pagamentos P2P via celular o fazem para transferências domésticas e não para remessas internacionais, segundo a pesquisa, com a maioria das transações em valores entre US$ 10 e US$ 50.

"Até agora, nenhuma instituição de porte se destacou na modalidade, dentro dos Estados Unidos", diz Beth Rodrigues, diretora de pesquisa de pagamentos da Javelin. "Este é o pontapé que está faltando para impulsionar os pagamentos entre pessoas através de celulares, tirando o serviço do atual status de nicho e levando-o a um uso massificado."

IRMÃS KARDASHIAN DESISTEM DE ACORDO COM CARTÃO PRÉ-PAGO

portal PR Newswire 30/11/2010

Apenas algumas semanas depois de lançar seu próprio cartão de débito pré-pago, as irmãs Kardashian decidiram terminar o contrato com o banco que emitiu o caríssimo "Kardashian Kard" depois de receberem críticas de todos os lados por fazer marketing para adolescentes.

A Consumers Union, editora sem fins lucrativos dos Consumer Reports criticou as irmãs Kardashian na semana passada por se aproveitar financeiramente do seu status de celebridade lançando um cartão pré-pago carregado de tarifas ocultas e pouca proteção ao consumidor.

"Depois de uma semana de má publicidade, as irmãs Kardashian tomaram a decisão certa de se desligar do negócio de cartões pré-pagos", diz Gail Hillebrand, diretora da campanha Defend Your Dollars da Consumers Union (www.DefendYourDollars.org ). "Porém, há abusos de cartões pré-pagos surgindo sem controle no mercado e os consumidores ficam vulneráveis a tarifas altas e pouca proteção.

DISCOVER INICIA IMPLANTAÇÃO DE CARTÕES E ADESIVOS SEM CONTATO

redação Serfinco 30/11/2010

A bandeira Discover começou a emitir cartões de crédito e adesivos sem contato, destinados aos early adopters da tecnologia móvel.

A tecnologia contactless – com o nome Zip - está sendo viabilizada de duas maneiras: embutida em um cartão de plástico convencional ou no formato de um adesivo que pode ser aplicado a um telefone celular ou outros artigos pessoais.

Um grupo selecionado de portadores dos cartões Discover começou a receber os primeiros lotes de cartões Zip e de stickers no início deste mês, com a implantação em toda a base programada a partir de janeiro.

Atualmente, mais de 100.000 estabelecimentos comerciais nos Estados Unidos estão equipados com leitores contactless, prontos para aceitar transações Zip no ponto-de-venda.

CARTÃO DE CRÉDITO E CARNÊS LIDERAM DÍVIDAS DOS GAÚCHOS, DIVULGA FECOMÉRCIO-RS

agência de notícias Fecomércio-RS 30/11/2010

O uso do cartão de crédito e as compras com carnês despontam como as ferramentas para aquisição de bens e de serviços mais usadas pelos gaúchos. Os itens aparecem em primeiro e segundo lugares na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS (PEIF_RS) do mês de novembro, com 60% e 44%, respectivamente. E os débitos em aberto são parte da vida da maioria dos gaúchos, tendo em vista que 72% dos entrevistados disseram possuir alguma dívida. A boa notícia é que somente 7% das pessoas acreditam que não terão como pagar em dia suas parcelas.

É o que mostra a PEIF_RS de novembro, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada nesta terça-feira (30) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS). Dos consumidores que irão comprometer 50% ou mais da renda familiar com dívidas, a variação se encontra em um patamar aceitável (18%), demonstrando aquisições mais racionais e dentro das possibilidades da população.

Para o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, o pagamento do 13º salário deve influenciar para que as dívidas estejam em dia. “Também é possível que muitas compras sejam pagas à vista, pois os consumidores aproveitam o dinheiro na conta para não adquirirem financiamentos sem necessidade. Esse é o momento em que a população tenta evitar novas parcelas, levando em conta o começo do ano, caracterizado por um acúmulo de impostos e taxas anuais”, lembra De Marchi.
Para o dirigente, um processo de inadimplência está descartado neste momento. “Não temos indícios de que o consumo atual esteja desmedido ou fora das possibilidades das famílias. O que conseguimos saber é que existe muita demanda a ser suprida e que a oferta de crédito acaba por propiciar essas compras, ainda mais em uma época do ano marcada por presentes e celebrações”, avalia De Marchi.



Acesse a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS do mês de novembro no link: www.agencia.fecomercio-rs.org.br/pesquisa/

Resumo dos principais resultados da PEIF_RS de novembro:
- Total de Endividados: 72%
- Não terão condições de pagar: 7%
- Tipos de dívidas: cartão de crédito (60%); carnê (44%); financiamento de carro (11%); cheque especial (7%).

VISA ANUNCIA NOVOS PRÊMIOS NA CAMPANHA ‘VAI DE VISA’

release Ketchum Estratégia 30/11/2010

Depois do sucesso da primeira fase da plataforma de ativação “Vai de Visa”, a empresa anuncia a nova fase da promoção, com prêmios maiores como casas com carro na garagem e cartões pré-pagos de dez mil reais. Na primeira fase da campanha, os portadores de cartão Visa cadastrados na promoção passaram a centralizar suas despesas do dia a dia no cartão, gerando assim um crescimento de 26%* em suas transações. Já o filme estrelado pelo trio de mariachis – os “Boleros” - obteve 69%** de recall, o maior valor registrado desde o lançamento da campanha “Go”.

“O objetivo da plataforma promocional Vai de Visa é migrar os pagamentos feitos em papel para pagamentos eletrônicos. Os cartões Visa são muito mais convenientes, práticos e seguros do que o dinheiro e ainda oferecem prêmios incríveis”, afirma Luis Cassio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil. “Além do crescimento em número de transações, pudemos observar que a a porcentagem de pessoas que consideram que Visa é mais conveniente que dinheiro cresceu 13%*** desde o início da campanha em relação a quem não viu os filmes”, conclui o executivo.

A segunda fase da plataforma “Vai de Visa” também inclui um novo comercial. “Bala de Troco – Atrás das Câmeras”, que levará a banda “Boleros” em pontos de venda reais no Brasil, surpreendendo os consumidores que pagarem suas compras com dinheiro. O filme estreará em várias redes de televisão no dia 30 de novembro, juntamente com ações de merchandising da campanha em programas como A Fazenda, CQC e Pânico.

Os prêmios foram escolhidos de acordo com pesquisas feitas com consumidores Visa. A empresa busca sempre entender a premiação que motiva portadores de cartão Visa a trocarem o dinheiro pelos meios eletrônicos de pagamento em suas despesas cotidianas.

A campanha Vai de Visa é derivada da campanha publicitária global da Visa, chamada de ‘Mais pessoas Vão com Visa’, que foi lançada em março de 2009, e cujo principal objetivo é ressaltar o valor superior da Visa em comparação ao cheque e dinheiro – incluindo mais segurança, controle e conveniência.

* Fonte: VAS – Visa Added Value
** Fonte: Ipsos – de abril a agosto de 2010
*** Fonte: Ad Graph

MUITA ÁGUA PARA ROLAR NO SETOR DE CARTÕES

jornal Valor Econômico 30/11/2010 - Daniele Camba

Nos últimos dias, várias notícias mexeram com o setor de cartões de crédito. Primeiro foram as especulações de que as credenciadoras poderiam fechar o capital, já que suas ações têm um desempenho pífio desde a oferta pública. Depois, foram as novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) para as tarifas de cartões, divulgada no fim da semana passada. E, agora, a notícia publicada no Valor de ontem de que a Redecard estuda fazer aquisições fora do país.

Para o investidor, o importante é saber o peso desses novos dados e se eles mudam o destino ainda tortuoso das empresas de cartões. Segundo os analistas, ainda há muita água para rolar no setor, o que significa que as ações devem continuar patinando por mais algum tempo.

Em outras palavras: para o investidor que comprou as ações da Cielo e da Redecard no IPO, esperando obter um alto retorno, é bom ter uma dose de paciência até isso de fato acontecer.

O futuro ainda é nebuloso para a Redecard e a Cielo

"As empresas ainda estão passando por ajustes, depois de vários acontecimentos - o fim da exclusividade da Cielo com a bandeira Visa e as novas regras do setor -; precisamos dar um pouco mais de tempo para ver como as companhias ficarão nesse novo cenário", diz a analista da Link Investimentos Mariana Taddeo. Ela tem recomendação de "market perform" (desempenho em linha com o mercado) para tanto para Redecard quanto para Cielo.

Mariana acredita que esse período de ajustes deve durar pelos próximos dois a três anos. Ela lembra que as credenciadoras ainda estão negociando com as grandes varejistas programas de fidelização, mas várias dessas negociações devem ser concluídas apenas no começo do ano que vem.

A analista ressalta também que no último trimestre a Redecard baixou as taxas de desconto dos estabelecimentos, mais ainda não se sabe se ela ganhará mercado com essa iniciativa e nem se a Cielo fará o mesmo.

Já as novas regras do CMN para as tarifas dos cartões, se trouxessem algum impacto seria para os bancos, que são os emissores dos cartões de crédito. Entre as regras estão: a redução das tarifas de cerca de 80 para apenas 5, a definição de 15% para pagamento mínimo das faturas, o que até então variava entre 8% e 10%, e a separação entre cartão básico e diferenciado (com benefícios como pontuação e milhagem).

Para o analista da Fator Corretora, Fernando Salazar, essas medidas terão impacto marginal para os bancos. O aumento no número de cartões juntamente com o crescimento econômico mais do que compensam qualquer perda com as regras.

Ontem, o Índice Bovespa fecho em baixa de 0,47%, aos 67.908 pontos.

Daniele Camba é repórter de Investimentos (daniele.camba@valor.com.br)

CARTÃO MAGNÉTICO NO LUGAR DE CESTA

jornal Diário do Comércio 29/11/2010 - Geriane Oliveira

O cartão magnético em substituição à tradicional cesta de Natal, aos poucos, ganha força como uma opção para organizações presentearem colaboradores. Entre as vantagens estão maior praticidade tanto para usuários quanto para quem oferece o benefício. O funcionamento é semelhante ao uso do tíquete-refeição. A empresa credita um valor determinado que poderá ser utilizado pelo usuário em um período de 90 dias.

"A ideia é uma evolução e apresenta boa aceitação tantos pelos usuários quanto pelas empresas", disse a gerente de marketing da Embratec Benefícios, Luciana Trott. A empresa, que atua há dez anos no mercado de soluções corporativas de cartões e é emissora da bandeira Good Card, foi responsável pelo desenvolvimento da "cesta magnética" para seus clientes há quatro anos.

A gerente explicou ainda que como o processo pode ser feito pela internet há ganhos de processo e logísticos. "O cartão dispensa a necessidade de escalar o pessoal de Recursos Humanos para negociar a compra de produtos com fornecedores e evita o desperdício de tempo com armazenamento e distribuição dos produtos. Isso reduz custos", afirmou a executiva.

Luciana ressaltou ainda o fato de que o cartão permite ao funcionário escolher o local e os itens desejados que irão compor a cesta e há mais facilidade para o transporte. Para o trabalhador, além da comodidade, o uso do plástico – entregue com uma senha individual – é fácil e oferece segurança.

Neste ano, a Embratec Benefícios aposta em um aumento de 15% na procura do cartão de Natal em relação ao volume alcançado em 2009.

O valor do crédito é determinado pelas organizações e o serviço pode ser personalizado. Entre os clientes da companhia, o crédito varia de R$ 30 a R$ 1 mil. A maioria das empresas contrata o vale de R$ 100. A rede credenciada é formada por 130 mil pontos comerciais espalhados pelo Brasil.

A Ticket, por sua vez, fornece o cartão magnético de fim de ano desde 2001. A empresa, que atende a 54 mil empresas e 5,3 milhões de usuários, estima gerar em torno de R$ 120 milhões com o negócio neste ano. A companhia, no entanto, não quis revelar se o montante será superior ou inferior ao apurado no ano passado. A rede credenciada é composta por 280 mil estabelecimentos distribuídos em 4,8 mil municípios.

SERASA CRIA ÍNDICE DE FRAUDES APLICADAS POR CONSUMIDORES

jornal Folha de S. Paulo 29/11/2010 - Carolina Matos

A Serasa Experian, de informações financeiras, lança hoje um índice para medir as tentativas de fraude praticadas por pessoas físicas contra empresas no Brasil.

Com o indicador, que será divulgado a cada mês, a Serasa quer alertar o mercado para os golpes mais comuns em determinado período.

"À medida que o índice subir, apontando que as tentativas de fraude estão mais ativas, as empresas poderão intensificar a segurança", diz Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

O indicador que sai hoje, referente a outubro, mostra que as tentativas de fraude por uso indevido de dados de consumidores somaram R$ 592,2 milhões. De janeiro até o mês passado, o volume superou R$ 5,8 bilhões.

Loureiro diz que os casos reportados de golpes efetivos cresceram nos últimos 12 meses, no embalo do aquecimento econômico, o que estimulou a criação do índice.

A Experian já publica indicadores similares no exterior, em países como EUA e Reino Unido, há cinco anos.

AS MAIS COMUNS

Ainda de acordo com a Serasa, as fraudes na tomada de crédito são as mais comuns no Brasil -seja no sistema financeiro, no varejo ou em telecomunicações (com celulares, por exemplo).

E, entre elas, aparecem com maior frequência as que envolvem o uso indevido de documentos de identidade.

Assim, para se proteger, as empresas devem confirmar dados cadastrais e avaliar as "informações comportamentais" do consumidor.

"É muito comum que as companhias não separem as perdas que têm por causa de fraudes desse tipo daquelas que são resultado de inadimplência", diz Loureiro.

"E é preciso separar as coisas porque as medidas de combate em cada caso são diferentes."

O novo índice vem do cruzamento de três dados.

Primeiro, o número total das consultas de CPFs feitas mensalmente na Serasa.

Depois, a estimativa do risco de fraude envolvendo uma amostra desses CPFs, obtida por modelos de probabilidade desenvolvidos pela companhia.

E a terceira informação é o valor médio dos golpes efetivamente aplicados registrados pela Serasa.

"Nossa base de dados é muito grande. Atendemos 400 mil empresas que fazem aproximadamente 4 milhões de consultas por dia, o que nos permite chegar a um indicador consistente", afirma Loureiro.

NATAL

Até agora, o índice de golpes no ano foi mais alto em maio (chegou a R$ 662,5 milhões), mês do Dia das Mães. Essa é a segunda data mais importante do ano para o varejo brasileiro.

Mas a Serasa diz que esse recorde pode ser batido no Natal, época em que mais se vende no país.

Em 2011, a empresa deve começar a divulgar também um índice de fraudes envolvendo pessoas jurídicas.

APROVAÇÃO DE CRÉDITO ON LINE REGISTRA 94,6%

portal Decision Report 29/11/2010

O MoIP anuncia a taxa de aprovação de crédito de 94,6% das transações de meios de pagamento online no mês de outubro. Atualmente, cerca de 87,52% das transações comerciais são realizadas pelo “dinheiro de plástico”, pela facilidade no parcelamento, segurança e integridade dos dados. Os outros meios de pagamento são o boleto, com 5,74%, débito bancário, com 5,89% e carteira MoIP com 0,85% das transações.

Para Daniel Fonseca, diretor de gerenciamento de risco do MoIP Pagamentos, as fraudes em transações comerciais online e também problemas com cartões de crédito acontecem com certa freqüência na web. “Para o pequeno e médio empresário uma fraude pode comprometer o fluxo de caixa e todo o andamento da empresa a médio como longo prazo”, destaca Fonseca.

O departamento de Inteligência Artificial que verifica dados no ato do processo de compra e venda online, atinge índices de aprovação de até 84,2%. “ Também é verificado se há inidoneidade da transação com averiguação de mais de 400 variáveis que cruzam informações do proprietário do cartão contra dados cadastrais”, explica Daniel Fonseca.

Para as transações que não forem aprovadas pela Inteligência Artificial do MoIP, os analistas revisam manualmente os dados para validação da transação online. Atualmente, 15,8% das transações passam por esta análise.

O julgamento da transação é realizado para todas as partes envolvidas no processo através de parcerias com fornecedores como Clearsale, Equifax, Quova, Maxmind e Serasa Experian. Neste processo, 66% das transações são aprovadas e validadas pela equipe que pode utilizar a validação por chamada telefônica. Se houver algum dado contrário no sistema, a transação será cancelada e fará parte dos 34% das transações rejeitadas.

29 de nov. de 2010

EUA: MUDANDO O JOGO NO CARTÃO

redação Serfinco 29/11/2010

Em entrevista ao site Pymnts.com, a diretora de serviços financeiros globais da Capgemini, Deborah Baxley, disse que 2010 é um momento de extraordinária mudança e revolução na indústria de cartões e pagamentos nos Estados Unidos. Para alguns, a regulamentação financeira ameaça destruir décadas de crescimento e rentabilidade. O país permanece como o último país industrializado a contar com cartões de tarja magnética, e isso o expõe a níveis sem precedentes de fraude. A indústria está em um impasse sobre a adoção de novas tecnologias, incluindo chip e celular.

Reforma financeira representa uma importante complicação

A aprovação do Consumer Protection Act de 2010, que regerá as taxas de interchange no cartão de débito, ganha importância diante de incertezas de como será aplicada a regulamentação.

Os bancos lutarão para compensar a perda de receitas, provavelmente mudando o foco para cartões de crédito e pré-pagos, impondo DDA (Demand Deposit Account) e outras taxas, juntamente com novos serviços de contas e amplos pacotes com preços fixos. O exemplo da Austrália ilustra as consequências de um controle nas taxas de intercâmbio, em que os benefícios aos consumidores não se concretizaram. Na outra ponta, comerciantes que vinham se beneficiando de custos mais baixos na aceitação de cartões de débito, com as novas regras podem dar uma guinada surpreendente, reconduzindo os consumidores ao uso de dinheiro e cheques.

Como podem os bancos responder?

Para Deborah Baxley, a solução seria a criação de um ponto de virada a partir da tecnologia NFC (Near Field Communication). Considerada a onda do futuro, a tecnologia patina na indústria norte-americana de pagamentos há anos. Bancos e operadoras de redes móveis (MNO) arrastam-se em conversações sobre modelos de negócios e acordos de receita. Operadoras relutam em adquirir aparelhos celulares com NFC e comerciantes temem transformar seus POSs em leitores contactless. Enquanto isso, fabricantes de celulares veem seus modelos com tecnologia NFC encalharem.

O exagero de preocupação com os acordos de partilha das receitas impede a inovação. Os participantes deveriam, ao contrário, focar na ‘expansão do bolo’ com o estímulo da inovação. Exemplos como a explosão das mensagens SMS e das vendas de música on-line mostram que uma única empresa visionária pode mudar a indústria. Vários players com milhões de seguidores fiéis têm essa oportunidade, incluindo Facebook, Apple e PayPal, cada um dos quais poderia desencadear um efeito viral. O banco que se associar a um parceiro capaz de mudar o jogo vai desfrutar da vantagem de ser o pioneiro nestes novos fluxos de receita.

O projeto de reforma financeira serve também de incentivo para os bancos investirem na prevenção à fraude. Durante décadas, os Estados Unidos caminharam em direção oposta, enquanto o resto do mundo vem implantando a tecnologia EMV. Mudanças nas fraude, custos, receitas e novas tecnologias fazem o momento atual como certo para os EUA reconsiderarem seus procedimentos. Justificativas passam por fatores como:

1. o país se tornou o elo mais fraco e um dos alvos mais prováveis de fraude de cartão
2. novos terminais POS já possuem padrões EMV embutidos, sem nenhum custo adicional, e o custo de cartões com chip representam menos de 1 dólar de diferença em comparação com um cartão de tarja magnética
3. emissores perderam quase US$ 79 MM em 2008, por problemas que seus portadores de cartão tiveram em viagens ao exterior
4. leitores de chip têm impulsionado os fabricantes para outras modalidades de pagamento, especialmente as formas por proximidade com tecnologia NFC

A diretora da consultoria entende que a implementação de padrões EMV seria aplaudida como um salto gigantesco na direção certa. Os bancos se beneficiariam com a queda das perdas por fraude e ganhariam ajustes nas taxas de intercâmbio, conforme definido pelo Fed.

Para ela, os bancos têm hoje uma oportunidade sem precedentes para refazer a indústria de cartões e construir um futuro no qual os pagamentos sejam mais seguros e convenientes, com oportunidades promissoras de novos negócios não contemplados hoje.

UNION BANK DA ÍNDIA VAI LANÇAR REDE NACIONAL DE PAGAMENTOS MÓVEIS

redação Serfinco 29/11/2010

O Union Bank of India fez uma parceria com fabricante de celulares Nokia e o provedor de serviços de m-payment Obopay para desenvolver uma rede nacional de dinheiro móvel para o subcontinente.

O serviço permitirá aos usuários armazenar e enviar dinheiro através de seus aparelhos, além de fazer compras em vários locais. Os usuários podem pagar contas ou simplesmente recarregar seus próprios, ou de suas famílias, cartões SIM pré-pagos. Eles também poderão fazer transferências entre pessoas (P2P) e armazenar pontos em programas de fidelidade.

O ‘Union Bank Money’ vai permitir retirada de dinheiro na rede nacional de 2.400 caixas eletrônicos do banco e nos 200.000 pontos de venda da rede Nokia. Como parte do projeto, a Nokia planeja pré-instalar o aplicativo em seus celulares.

O completo lançamento do serviço deve levar de 12 a 18 meses, quando a 'Union Bank Money' será a maior rede na Índia a fornecer serviços financeiros móveis tanto para os consumidores urbanos, como a atingir populações não bancarizadas nas áreas rurais.

Teppo Paavola, vice-presidente da Nokia disse que construir um ecossistema aberto de parceiros-chave é a base para viabilizar o dinheiro móvel. Uma cooperação cruzadas das indústrias permite conectar pessoas bancarizadas e outras não atendidas pelos bancos, levando a uma inclusão financeira que habilita as pessoas a administrarem seus negócios e viver com mais qualidade de vida, além de quebrar barreiras geradas pelas limitações do dinheiro em espécie.

A Nokia tem estado ativamente envolvida em projetos e parcerias de pagamentos móveis em várias localidades do globo.

PAULISTA DE JUNDIAÍ LANÇA CARTÃO DE CRÉDITO OFICIAL

redação Serfinco 29/11/2010

Na noite do dia 24, o Paulista Futebol Clube deu mais um passo em seu processo de renovação: lançou o cartão do Paulista FC.

O projeto tem parceria entre o clube e a Nelycard, com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí, e é a primeira iniciativa para o Paulista se tornar um clube empresa, com receita própria.

A Nelycard repassará ao Paulista 60% do lucro bruto. Para Djair Bocanella, presidente do Paulista, a parceria pode gerar muitos frutos ao Galo, tanto em termos de receita quanto em envolvimento do jundiaiense com o clube.

Para se associar ao Paulista, basta a empresa fazer o pedido do cartão e repassar aos seus funcionários, sem custo nenhum. Todas as movimentações com o cartão são descontadas em folha de pagamento.

A Nelycard é uma empresa com atuação na cidade de Limeira e região. Por meio do Cartão Paulista, seu presidente, Reinaldo David Bueno Miranda - um torcedor do Paulista de muitos anos - espera ter clientes em sua cidade de nascimento.

PRAZO MÉDIO DE CRÉDITO PARA PESSOA FÍSICA AUMENTA 43 DIAS EM UM ANO

portal InfoMoney 29/11/2010

O prazo médio do financiamento para pessoa física em outubro ficou em 538 dias, três dias a menos frente aos 541 contabilizados em setembro.

Em outubro de 2009, o prazo médio era de 495 dias, o que remete a uma diferença de 43 dias em relação a igual mês deste ano.

Dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central, mostraram ainda que, para a pessoa jurídica, o prazo médio também se ampliou, dos 266 dias em outubro de 2009 para 383 dias no mês passado – aumento expressivo de 117 dias. Na comparação com setembro deste ano (385 dias), houve queda de dois dias.

Modalidades pessoa física

No caso do financiamento imobiliário, houve alta anual no prazo médio de 598 dias (de 3.124 para 3.722), entre outubro de 2009 e de 2010. Já na comparação mensal houve retração de 311 dias, conforme a tabela abaixo:

REINO UNIDO: MBNA E VIRGIN MONEY EMBARCAM EM CARTÃO CONTACTLESS

redação Serfinco 29/11/2010

A MBNA, unidade de cartões do Bank of America, e a Virgin Money firmaram compromisso de entregar cartões de crédito sem contato para milhões de clientes no Reino Unido durante os próximos dois anos.

O Bank of America declarou que até o final de 2011 mais de cinco milhões de cartões de crédito emitidos pela MBNA – com bandeiras Visa e MasterCard - terão a tecnologia contactless.

Por motivos de segurança, os cartões não podem ser usados até que uma senha PIN seja inserida no primeiro uso e os clientes vão ser, ocasionalmente, solicitados a digitar o PIN para garantir que as transações são válidas.

Já a empresa de serviços financeiros Virgin Money vai começar a substituir dois milhões de cartões de crédito e de débito este mês. A previsão é de que um em cada cinco plásticos estejam habilitados para o pagamento em terminais "tap and go" até o final do ano.

O movimento vem ao encontro de um levantamento feito pela MBNA onde foi revelado um forte apoio do público à tecnologia. Dos mais de mil entrevistados, 80% concordam que ela ajudaria a economizar tempo nas filas para pagamento das compras e 69% acreditam que a nova tecnologia irá facilitar suas vidas e beneficiar os consumidores.

Bank of America e Virgin Money seguem uma tendência de mercado já adotado pelo Barclays Bank e Barclaycard, que alegam ter emitido oito milhões dos 10 milhões de cartões sem contato em circulação. As instituições divulgaram que, entre janeiro e agosto deste ano, registraram um aumento de 188% no volume mensal de transações por aproximação.

EMPRESA DE CARTÃO IGNORA PACOTE E PREVÊ ALTA

jornal DCI 29/11/2010 - Flávia Milhassi

Mesmo com todas as mudanças feitas na última semana pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que aumentou a taxa de pagamento mínimo para 15% e regulamentou algumas ações do setor de cartões, a tendência, segundo empresários do ramo, é que em 2011 haja crescimento do número de "dinheiros plásticos" que circulam no Brasil.

Para Marcelo Monteiro, consultor de mercado, o crescimento de 13% neste ano do setor, pode ser batido no próximo ano. "Há muito espaço aqui, no Brasil, para este tipo de negócio, e a chegada da bandeira Elo -pertencente à Cielo - mostra que o mercado está aquecido", explica o consultor. Ainda segundo Marcelo Monteiro, o mercado investiu R$ 2,3 bilhões na venda de cartões e pode ter até o final deste ano um montante de R$ 10 bilhões em lucros. Para 2011 é possível que o setor amplie a atuação nas vendas desses plásticos em quase R$ 3 bilhões. "Esses dados se referem apenas a cartões com bandeira como a Visa e a MasterCard, não estou contando com os private label, os cartões emitidos pelas redes varejistas", completa o consultor, em entrevista.

Segundo dados divulgados mensalmente pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), de janeiro a setembro deste ano o setor registrou mais de 628 milhões de cartões de crédito ativos no Brasil cujo número de transações ficou em 7,131 bilhões no período, o que totalizou mais de R$ 530 milhões em 2010, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2009. Em 2010, espera-se crescimento entre 17% e 19%.

Dentre as muitas possibilidades de expansão no mercado, pode-se destacar a venda de seguros via cartão. Pesquisa realizada pelo instituto Medida Certa e divulgada durante evento promovido pela CardMonitor mostra que o seguro contra perda ou roubo que cobre gastos efetuados por terceiros é o item mais procurado pelos clientes que utilizam cartões. A venda desta modalidade de serviços é maior na população considera A1, que tem maior poder aquisitivo. Da mostra feita com quase dois mil entrevistados, 54% possuem seguro, mas, segundo Ivan Daibert, do Medida Certa, é necessário modificar algumas coisas para que esses seguros continuem a ser vendidos no próximo ano. "Esse serviço precisa ser repaginado, ou perderá adeptos à medida que os cartões de chip se posicionam no mercado." O baixo índice percebido pela pesquisa nas classes C2 e D, mostra a fatia de mercado que deve ser explorada, como explica Ivan. "Isso é mais uma oportunidade de mercado, visto que as classes C e D possuem um 'plástico' de poucos recursos e podem se tornar alvo de ações na venda desses tipos de serviço", diz, e completa: "Os emissores têm uma grande oportunidade de vender mais aos que não têm; como exemplo posso citar o seguro residencial via cartão, quase 95% dos entrevistados não possuem esse serviço e esse nicho do mercado pode ser aproveitado pelas empresas emissoras."

Os serviços podem ser oferecidos a partir de R$ 1, e podem agregar funções como descontos em rede de drogarias, seguro contra acidentes, seguro contra terceiros. "Não tem limite para a oferta de serviços", enfatiza Ivan. O executivo informa que o mercado de cartões de crédito tem muito espaço no País para crescer, em especial com a criação de novas bandeiras regionais.

Além do mercado de serviços adicionais no dinheiro plástico, empresas como Cielo, MasterCard e Visa pretendem agregar em seu portfólio de serviços o já discutido mobile payment, que usará o celular para fazer transações de compra. Para Rômulo de Mello Dias, diretor presidente da Cielo - que conta atualmente com um milhão e oitocentos mil clientes e opera em torno de 2 mil transações por segundo -, esse pagamento via celular será a grande chave para o futuro dos cartões. "Essa tecnologia é o futuro dos cartões de crédito pela facilidade e comodidade do serviço: ele é altamente fundamental em nossa estratégia de posicionamento de mercado, mas não acabará com o plástico", explica o empresário. Além disso, a empresa fechou recentemente a compra de 50,1 % dos ativos da In for You- empresa especializada em recarga de celular -, que totalizaram um investimento de R$ 50 milhões e a parceria com a Oi Pago. Além desse nova tecnologia, a Cielo já adquiriu aplicativos para iPad, iPod e iPod Touch, tudo para facilitar e trazer mais comodidade aos seus clientes e manter-se em primeiro lugar no setor de cartões.

Outro importante vetor que ajudará o mercado de cartões é a ampliação da rede pré-paga, cartões de vale-alimentação e refeição, que a Cielo, em breve pretende atender a Sodexoho Pass.

Há quarenta anos no mercado, a Credicard também aproveita o bom cenário econômico para fazer a empresa ampliar seu número de clientes. Segundo Leonel Andrade, presidente da Credicard, é necessário aproveitar a nova fase do Brasil para ampliar os investimentos. "A carteira de crédito tem crescido e em breve surgirão novos emissores no mercado, novas bandeiras e novos adquirentes", explica.

REDECARD FLERTA COM O MERCADO EXTERNO

jornal Valor Econômico 29/11/2010 - Adriana Cotias

Um Brasil inteiro é pouco para a Redecard. Além de adotar uma agressiva estratégia no país para ganhar fatias de mercado após o fim da exclusividade da concorrente Cielo com a bandeira Visa, a credenciadora sinaliza ter ambições além-fronteiras. Em encontro com analistas e investidores da Apimec (associação que representa os profissionais de investimentos), o presidente da empresa, Roberto Medeiros, revelou que avalia opções de expansão no front internacional, o que seria um feito inédito para uma companhia local do setor de captura de transações com cartões de crédito e débito.

O México é um mercado que a empresa já estudou e oferece oportunidades maravilhosas no chamado ramo de adquirência, mas não há no país um esforço do governo para formalizar a economia e transformar os pagamentos manuais em eletrônicos. "O maior inimigo dessa indústria é a economia informal", disse Medeiros. "Por enquanto não encontramos nenhuma operação (internacional) que tenha o volume e a remuneração de capital que há no Brasil."

Localmente, onde o fenômeno da internacionalização faz a via inversa e empresas estrangeiras têm demonstrado interesse em participar desse mercado, o executivo comemora o credenciamento recorde no terceiro trimestre, com algo entre 40 mil e 45 mil novos lojistas adicionados a sua base ao mês, mesmo que sob uma estrutura de custos mais elevada. Para reduzir a dependência do credenciamento dos bancos, a Redecard investiu em força de vendas própria (parte dela terceirizada) em todo o país. Com isso tem aumentado o leque de serviços prestados aos estabelecimentos comerciais. A antecipação automática de recebíveis na própria maquininha de captura (o chamado POS) é um desses produtos que acabou ganhando ainda mais força.

Para o último trimestre do ano, o executivo prevê antecipar até mais do que os 20% que vem estabelecendo como referência, a exemplo do que se observou no período entre julho e setembro, quando a credenciadora adiantou aos lojistas 22,2%, ou R$ 6,8 bilhões, do total de transações de crédito. Medeiros conta que, já no começo do trimestre atual, numa única operação, adiantou R$ 425 milhões a um grande varejista.

A mudança de mix, com esforços para ganhar a fidelidade de grandes clientes, reduziu, porém, a remuneração obtida com o pré-pagamento. Do segundo para o terceiro trimestre, o resultado dessa linha de negócios, líquido de despesas financeiras, caiu 14,5%, a R$ 138 milhões. Nessa conta, também houve impacto do aumento de custo de "funding". Com uma captação de "commercial papers", feita neste ano a 106% do CDI, esse passou a ser o piso para financiar a empresa, diz Medeiros.

A ofensiva para ganhar território no mercado nacional também pressionou a taxa líquida de desconto e acabou pesando sobre o resultado operacional de caixa (o lajida) e o lucro líquido recorrente, que caíram 6% nos nove primeiros meses de 2010, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, a R$ 1,7 bilhão e R$ 1,1 bilhão, respectivamente. O custo por transação, por sua vez, subiu 12% nesse mesmo intervalo, a R$ 0,36.

Não no quarto trimestre, mas nos próximos, o custo unitário tende a baixar, espera Medeiros, até porque a Redecard ainda não se beneficiou dos ganhos de escala decorrentes da fidelização de grandes varejistas. O Magazine Luiza, por exemplo, fechou acordo com a credenciadora em setembro, mas só agora começou a operar preferencialmente com a rede, porque precisou fazer ajustes tecnológicos nos seus terminais de venda.

Na sua carteira, a empresa tem 18 mil varejistas classificados como grandes e médios e 1,5 milhão de pequenos, segmentação que proporciona a melhor remuneração. Como a Visa tem mais cartões no mercado, os esforços são para ocupar espaços e roubar clientes da Cielo. Só que, cinco meses após a abertura do mercado, os volumes capturados com a bandeira ainda não são vultosos e a Redecard não se beneficia dos descontos de escala.

A entrada de novos competidores internacionais no setor, depois da investida do Santander com a GetNet é, por ora, vista com algum ceticismo por Medeiros. Ele diz que as empresas que aspiram avançar no Brasil ainda não sabem e não têm estrutura tecnológica ("softwares" e "backoffice") para tratar as operações parceladas sem juros, uma invenção do mercado brasileiro, criada para concorrer com o tradicional cheque pré-datado. "Não acho que os novos entrantes tenham mais do que 10% do mercado num horizonte de três a cinco anos."

Se 2009 foi o ano da regulação e 2010 o da competição, Medeiros reconhece que 2011 pode ser o ano em que o mercado vai discutir se os controladores das credenciadoras vão ou não fechar o capital das empresas. Apesar das ações estarem abaixo do preço da oferta pública inicial (IPO), não há planos de se fazer a recompra dos papéis. "A companhia não sabe operar essas coisas. Não faço uma gestão por trimestre, mas de médio e longo prazo."



No centro nervoso, a identificação das falhas no Natal

Para subir pelas escadas de emergência do 12º andar para o 13º no Castelo Branco Office Park, em Barueri, na Grande São Paulo Oeste, um crachá de identificação eletrônica libera a passagem, tanto no piso inferior quanto na chegada ao destino. Numa área de quase 2 mil metros quadrados está uma sala de circulação restrita aos 60 funcionários que se revezam em turnos, 24 horas por dia, sete dias por semana. É nela que está o centro nervoso da Redecard, onde a empresa faz o monitoramento das transações com cartões de crédito e débito. Foi ali que se identificou, na véspera de Natal de 2009, as falhas na captura dos lojistas, que lhe foram tão caras.

Em tempo real, os telões exibem a performance das operações no Brasil inteiro. A cada minuto há atualização nos terminais dos técnicos, em grande parte com formação em engenharia e tecnologia da informação. Num emaranhado de estatísticas, esses profissionais conseguem medir, por exemplo, se o índice de aprovação das operações está de acordo com o histórico para aquela hora, dia e ano em cada POS ou terminal de venda, em cada estabelecimento comercial. Qualquer desvio, eles disparam alertas que são ferramentas úteis na prevenção de fraudes, conta o diretor de tecnologia da Redecard, Alessandro Raposo. Qualquer anomalia no tráfego das transações também é ali que se detecta.

Na tarde do fatídico 24 de dezembro de 2009 também foi assim. Imediatamente, todos os executivos da gerência técnica para cima da Redecard e da processadora Orbitall foram reportados por meio de mensagens instantâneas. Depois de quatro horas de lentidão na captura das transações, foi trocado um componente que liga com a rede de telecomunicações. Segundo Raposo, esses problemas não devem se repetir neste ano. "Temos capacidade instalada para capturar cinco vezes o volume esperado para o Natal."

Quanto às portas corta-fogos travadas, o executivo tranquiliza o visitante: quando dispara o alarme de incêndio, as saídas são liberadas automaticamente.

MÁQUINA DE VENDAS PREPARA-SE PARA CRIAR SUA FINANCEIRA

jornal Brasil Econômico 29/11/2010 - Cintia Esteves

Depois de atingir a marca de 750 lojas, a Máquina de Vendas acha que tem porte suficiente para administrar seu próprio dinheiro. A companhia formada por Insinuante, Ricardo Eletro e City Lar, prepara-se para criar uma financeira. "Não queremos mais depender só dos bancos. Precisamos captar dinheiro mais barato no mercado", diz Luiz Carlos Batista, presidente do conselho da Máquina de Vendas.

A empresa está negociando com Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. A escolha do sócio financeiro será definida até o final do ano. "Vamos fazer uma sociedade, mas ainda não definimos os termos. O importante é que teremos um banco por trás, o qual avaliará o risco de crédito", afirma Batista. Atualmente, 80% das vendas da varejista, com previsão de faturar R$ 5,5 bilhões em 2010, são feitas a prazo.

Investimento

Como explica Juliana Campos, analista de varejo da Ativa Corretora, ter uma financeira própria é bastante vantajoso. "A empresa não tem que se preocupar em descontar seus recebíveis (pagamentos a prazo) no mercado. Ela pode fazer isso dentro de casa", diz. Mas a especialista alerta que a empreitada exige um investimento considerável. "Existe a necessidade de se fazer um aporte de capital das duas partes, tanto do banco como da varejista."

O caminho traçado pela Máquina de Vendas é comum entre os grandes da área. O grupo Pão de Açúcar tem 50% da FIC, financeira em sociedade com o Itaú. Após fundir sua bandeira Ponto Frio com a Casas Bahia — que tem parte da carteira de crédito nas mãos do Bradesco—, o supermercadista chegou a conclusão que só poderá trabalhar com um dos bancos. Agora, Itaú e Bradesco brigam pra ver quem conseguirá financiar as vendas do maior varejista do pais. No terceiro trimestre deste ano, a FIC atingiu uma participação de 15% nas vendas do grupo, somando 7,4 milhões de clientes. Agora a companhia concentra esforços para aumentar este percentual.

A Lojas Americanas é outra varejista que financia seus clientes em casa. A Financeira Americanas Itaú (FAI) terminou o terceiro trimestre com 2,7 milhões de cartões emitidos e R$ 944 milhões em recebiveis. A participação dos cartões da FAI chegou a 15% das vendas da Lojas Americanas no final de setembro deste ano.

O Itaú também é parceiro do Magazine Luiza, que iniciou as operações da Luiza Cred em 2001 financiando as compras dos consumidores por meio do carnê. Hoje a financeira da empresária Luiza Helena Trajano oferece diversos serviços como seguros, empréstimo consignado, cartão de crédito, entre outros.

28 de nov. de 2010

A DÍVIDA QUE VIROU DINHEIRO

portal Isto É Dinheiro 26/11/2010 - Cláudio Gradilone

Todas as empresas aéreas têm um passivo oculto, que guardam a sete chaves: o tamanho de seus programas de milhagem. A TAM não é uma exceção. “Essa é uma informação estratégica”, é a resposta da companhia. A reserva é compreensível. Os programas de milhagem são um dos maiores pontos de conflito entre as empresas aéreas e os passageiros.

No entanto, a TAM transformou essa obrigação em dinheiro, ao transferir as milhas para a Multiplus, uma empresa criada formalmente em 2009 e que abriu seu capital em fevereiro deste ano. Desde a abertura de capital, as ações já subiram 117%. A Multiplus hoje vale em bolsa R$ 5,5 bilhões, quase o mesmo que a própria TAM.

O milagre de transformar esse limão em uma limonada deveu-se a uma engenhosa operação financeira. A Multiplus recebeu as milhas da TAM e vendeu-as para seus parceiros – redes de varejo e hotéis.

Além de pagar pelas milhas, os parceiros gastaram um bom dinheiro para ter acesso a uma lista com 7,6 milhões das pessoas com maior poder aquisitivo do Brasil. A TAM transferiu parte de seu passivo para outras empresas e a Multiplus compra e vende os pontos desses parceiros, ganhando bem para fazer isso.

“Nosso negócio é gerir uma rede de programas de fidelidade”, diz Eduardo Gouveia, presidente da Multiplus. Ela permite que um passageiro da TAM use as milhas de um voo entre Rio de Janeiro e Brasília para comprar livros na Livraria Cultura em São Paulo, para abastecer seu carro nos postos Ipiranga ou para comprar roupas na rede de lojas Luigi Bertolli. A ideia de transferir esse ônus para outros lojas foi lançada pela Air Canadá. “Foi a inspiração para a Multiplus”, diz Gouveia. Os números mostram o potencial desse negócio. Nos nove primeiros meses de 2010, o lucro líquido da empresa foi de R$ 75 milhões. A TAM lucrou R$ 487 milhões nesse período.

O mercado quer mais: as analistas Daniela Bretthauer e Marina Braga, da corretora americana Richard James, recomendam a compra das ações, em um relatório publicado no dia 22 de novembro. Cotadas a R$ 34,50 nessa data, elas poderiam superar R$ 40, alta de 20%. “Acreditamos ter espaço para surpresas adicionais nas receitas, já que a Multiplus continua a acrescentar parceiros”, escreveram elas.

Felipe Miranda, analista da empresa de pesquisa de ações Empiricus, também está otimista. Segundo ele, a empresa deverá ter R$ 1 bilhão em caixa em 2011, e deverá ser uma boa pagadora de dividendos. “Podemos chegar com alguma facilidade a uma rentabilidade de 20% nos dividendos pagos.”

Os parceiros da Multiplus gostaram. “Essa parceria permite oferecer mais benefícios aos clientes”, diz Leocadio Antunes, diretor superintendente da Ipiranga, sem revelar números. A rede de postos de combustível, ao lado do Bomclube, vinculado à rede de supermercados Walmart, é um dos principais parceiros da Muiltiplus.

“As empresas de varejo são as que oferecem as maiores sinergias”, diz Gouveia. “Muita gente aparece aqui para trocar os pontos por livros”, diz Sérgio Herz, sócio-diretor da Livraria Cultura. “Desde que aderimos ao programa da Multiplus, nosso próprio programa de fidelidade cresceu 37%; sem essa promoção, o crescimento teria sido de 14%”, diz ele.

Há alguma nuvem nesse céu? Segundo Álvaro Musa, consultor especializado em cartões de crédito e em seus programas de relacionamento, casos como o da Multiplus são uma novidade no Brasil e seu histórico não é bom.

A própria TAM participou, no fim dos anos 90, de um programa chamado Smart Club, em parceria com a Shell e outras redes de varejo e fast-food. O programa foi discretamente encerrado em 2004, devido a divergências insanáveis entre os parceiros. “Gerenciar programas que envolvem parceiros muito diferentes é uma operação muito complexa”, diz Musa. Só o tempo dirá se a conversão de dívida em dinheiro vai continuar voando em céu de brigadeiro ou se vai enfrentar turbulências.

CARTÕES: SEGUROS CONTRA PERDA OU ROUBO SÃO OS MAIS POPULARES ENTRE OS BRASILEIROS

portal InfoMoney 25/11/2010 - Gladys Ferraz Magalhães

Quando o assunto é posse de seguro no cartão, as apólices que protegem contra perda ou roubo são as mais populares entre os brasileiros, segundo revela a Pesquisa Nacional sobre Cartões de Crédito, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo CardMonitor.

De acordo com o estudo, daqueles que possuem cartões de crédito, 54% têm um seguro para cobrir gastos indevidos de terceiros, no caso de perda ou roubo do plástico. O percentual é ainda maior entre os usuários das classes A1 e A2/B1, de 64% e 59%, respectivamente.

Entre os clientes das classes B2/C1 e C2/D/E os percentuais são um pouco menores, de 51% e 45%, nesta ordem.

Por região do país, os moradores do Nordeste destacam-se, já que 57% daqueles que possuem cartão têm um seguro contra perda ou roubo. Em seguida, aparecem as regiões Norte e Centro-Oeste (56%), Sudeste (54%) e Sul (45%).

Outras proteções

No que diz respeito às outras possíveis proteções atreladas aos cartões, a segunda com maior representatividade (7%) é a posse de seguro de vida com cobertura para o caso de norte natural, conforme é possível observar na tabela a seguir:

PARA GIGANTES DOS CARTÕES, REGULAÇÃO E CONCORRÊNCIA DEVEM DOMINAR A AGENDA EM 2011

portal Executivos Financeiros 25/11/2010 - Rafael Gregorio

Em painel sobre as tendências do mercado de meios eletrônicos de pagamento realizado hoje (25), em São Paulo, no 2º Fórum CardMonitor de Inteligência de Mercado, representantes de quatro das maiores empresas do setor concordaram em um ponto: o futuro passa pela regulação e pelo aumento na concorrência. Na síntese de Ivo Vieitas, presidente da Hipercard, “o que veremos nos próximos anos é uma indústria que passará por uma nova seleção natural”.

Além dele, o debate reuniu também Fernando Pantaleão, diretor de cartões do HSBC, Rômulo Dias, presidente da Cielo, e Leonel Andrade, presidente da Credicard. Sobre a eminente regulação, Andrade foi responsável por um mea-culpa da indústria: “a intensificação das demandas regulatórias não deixa de ser culpa nossa, porque num mercado crescente, que se expande 20% anualmente há quase duas décadas, às vezes se cometem exageros”. Segundo ele, a iniciativa deveria ter sido tomada antes para evitar a interferência de governos ou organizações. “Se você não faz, alguém faz por você. Inclusive em casa!”, afirmou, para risos do público.

Dias, cuja emissora realizou processo de IPO de R$ 8,4 bilhões em 2010 para atingir, segundo ele, 1,8 milhão de clientes comerciais e capacidade de processamento de 2 mil transações por segundo, prevê a proliferação da concorrência já em 2011: “vejo com bons olhos o movimento de abertura para múltiplas bandeiras”. Vieitas, da Hipercard, comparou a situação à de países desenvolvidos como a Inglaterra, “onde as pessoas já veem o cartão como uma uttility básica, a exemplo da água ou da luz”. Segundo ele, “a associação que pessoas e comerciantes estabeleciam entre emissoras e acquirers está se perdendo, e as empresas terão que se adaptar a margens mais reduzidas”.

Atender as classes emergentes e manter os lucros

Sobre a recente intervenção do Banco Central sobre os valores mínimos de pagamento de faturas de cartões de crédito – que não poderá ser inferior a 15% do saldo total da fatura –, Andrade e Dias comentaram que fazem parte dos movimentos de inclusão das classes emergentes. Para Andrade, “este é um dos maiores desafios da indústria. Precisamos ficar atentos e oferecer novos produtos em condições capazes de incluir estas populações sem incorrer em aumento de riscos”.

SODEXO MUDA OPERAÇÃO NO BRASIL

jornal Valor Econômico 26/11/2010 - Luciana Marinelli

Com novo posicionamento comercial, a fornecedora de refeições coletivas francesa Sodexo planeja crescer pelo menos 25% no Brasil até agosto do ano que vem, quando se encerra seu ano fiscal 2010/2011. E busca um executivo para o comando da operação no país. A posição está sendo ocupada interinamente pelo francês Satya Menard, presidente para a América do Sul da divisão de serviços corporativos da companhia, desde a saída de Bruno Dias, há três meses.

A filial brasileira faturou R$ 940 milhões no exercício terminado em 31 de agosto - uma alta de 25% sobre o valor apurado um ano antes. "Muito desse aumento vem da recuperação de nossos clientes, que estão crescendo e contratando de novo", diz Menard, que tem se dividido entre São Paulo e Santiago, no Chile, onde fica a base para América do Sul e Central. A empresa conquistou ainda 78 novas contas e fechou o ano fiscal atendendo 800 unidades empresariais, com um total de 14 mil funcionários.

Além do bom momento da economia brasileira, a Sodexo se apoia no reposicionamento de sua marca para manter o ritmo de expansão e atrair nova clientela. Desde o mês passado, a divisão de refeições e serviços de apoio, como manutenção, recepção e limpeza, passou a ser apresentada aos clientes com novo nome: "Soluções de Serviço On-site" em substituição a "Alimentação e Facilities Management". Além da nomenclatura, muda a abordagem de venda. Segundo Menard, a ideia é oferecer um pacote de soluções que tragam eficiência à infraestrutura das empresas e, ao mesmo, proporcionem um ambiente de bem-estar e motivação para os funcionários.

A rearquitetura das marcas é global, foi iniciada em 2009 pela matriz, e este ano começou a ser aplicada nas 80 filiais no mundo. Na divisão brasileira de cheques e cartões de benefícios da Sodexo (como vale-refeição), a mudança começou em junho. A unidade passou a se chamar "Motivation Solutions". Um dos novos serviços previstos nesse escopo é uma análise que verifica quanto o cliente gasta com funcionários e quanto esses benefícios são valorizados pelo empregado. A partir do diagnóstico, são recomendadas medidas para aumentar a motivação. "Estamos fazendo um piloto desse produto", diz Geraldo França, presidente da divisão no Brasil.

A Sodexo não é a única a reformular a abordagem, com ênfase em bem-estar, qualidade de vida e em pacotes personalizados de soluções para as empresas. Também em junho, sua principal concorrente global na área de benefícios, a Accor Services, dona da marca Ticket, mudou de nome para Edenred. É uma referência ao éden, paraíso, e ao círculo vermelho presente em seu logotipo. Rivais menores, como Sapore Benefícios - unidade de cartões da fornecedora brasileira de refeições coletivas Gran Sapore - foi criada em 2009 com a filosofia de estar próxima da necessidade do cliente. Em seu site, sua missão diz "inovar em benefícios, criando momentos felizes".

A Sodexo tem investido em treinamento para disseminar a nova visão global, que vem apoiar a estratégia, iniciada em 2005, de duplicar as vendas e triplicar o lucro operacional em 10 anos. Isso significa se tornar um conglomerado de mais de € 20 bilhões em 2015. No ano fiscal encerrado em 31 de agosto, o grupo teve receita de € 15,2 bilhões - alta de 3,9% sobre o exercício anterior -, lucro operacional de € 771 milhões e lucro líquido de € 409 milhões. Seu maior concorrente em refeições, o grupo inglês Compass (dono da GRSA, líder no setor no Brasil) divulgou anteontem receita de 14,5 bilhões de libras (€ 17,1 bilhões) e lucro líquido de 675 milhões de libras (€ 797,2 milhões) no ano fiscal encerrado em 30 de setembro.

26 de nov. de 2010

CITI REMODELA SUAS AGÊNCIAS NO ESTILO APPLE STORE

redação Serfinco 26/11/2010

O Citi planeja abrir uma rede de agências bancárias, no emblemático modelo das lojas da Apple, nos principais mercados europeus. O foco seriam as principais cidades da França, Grã-Bretanha e Alemanha.

Em seu projeto de enxugamento, a ideia é concentrar sua rede em cerca de 100 cidades ao redor do mundo, incluindo entre 10 e 15 na Europa Ocidental, tendo como alvo os clientes ricos que viajam com frequência.

Nos últimos meses, o Citi tem lançado nova geração de ‘lojas inteligentes’ na região da Ásia-Pacífico. O canal utiliza o estado-da-arte da tecnologia, tais como painéis interativos, operados por toque, ferramentas de vídeo-conferência e um "mural de mídia" (uma tela de LCD com 4,5 m por 2,5 m) exibindo as últimas informações sobre mercados financeiros locais e internacionais, notícias de interesse geral e até a previsão meteorológica.

Em agosto passado, a instituição aproveitou a inauguração de uma nova estação do metrô em Xangai para fazer uma ação de divulgação, com seus executivos explicando o conceito da agência.

NOVOS CAMINHOS DO PCI

portal Decision Report 25/11/2010 - Priscila Andrade

O painel - “A Evolução do PCI no Brasil e no Mundo”, conduzido por Victor Murad Filho, Conselheiro e Vice vice-Presidente de Comércio Eletrônico da Câmara e-net, discutiu a Migração das Fraudes nos cartões de benefícios smart e riscos no e-commerce.

Alexandre Cieira, CTO da Cipher, disse que “a maior parte das transações estão migrando para os cartões com chip. Na prática isso ainda não está funcionando, a adoção do chip ainda não é utilizada nesses mercados, mas é a evolução da fraude”.

“A quantidade de cartões com chip aumenta. Atualmente cerca de 70% das transações de algumas bandeiras de cartões de crédito são feitas com chip”. Os criminosos estão migrando para o cartão presente. O e-commerce ainda não está preparado e poucas empresas estão adequadas ao PCI”, informou Henrique Takaki, responsável pela comissão de prevenção a fraudes da Abecs Brasil.

“ O Brasil se insere no cenário do PCI de outra forma. Houve pouca migração de cartões de com chip nos Estados Unidos foi pouco migrado. A evolução desse mercado no país Brasil é muito maior do que nos EUA, os bancos brasileiros começam a se inserir no PCI”, afirma Jorge Krug, Superintendente Executivo da Unidade de Segurança de TI do Banrisul.

Riscos

O mercado de varejo não tinha maturidade, mas está havendo mudanças. “Em função do PCI, muitas organizações estão investindo em enfraestrutura adequada. Com relação a riscos e compliance, muitas vezes o pequeno varejista enfrenta poucos problemas, mas o risco na transação é muito grande”, avalia Alexandre.

Para John F. Neves, Gerente de Processos de Negócios do HSBC, o custo é uma das principais variáveis, porém o risco está mapeando até que ponto o custo compensa o risco. “A realidade brasileira é outra, o país está em primeiro lugar em número de ataques e os riscos são muito maiores”.

Para o executivo da Cipher, as empresas que não tomaram atitudes com relação aos
riscos precisam avaliá-los o mais rápido possível.

HIPERCARD CONVIDA CLIENTES A APOSTAREM NA SORTE

portal Propmark 25/11/2010

Estreia nesta quinta-feira (25) a campanha de natal do Hipercard, criada pela F/Nazca S&S. O objetivo da estratégia é estimular o uso do cartão de crédito na época de maior consumo do ano, apresentando a promoção realizada pela marca: a cada R$ 50,00 em compras com o cartão, o cliente recebe um número da sorte e concorre a uma casa mobiliada, além de mil carrinhos de compras de supermercado.

A principal peça do esforço publicitário é o filme “Vidente”, que tem como cenário uma loja de brinquedos. Em tom bem humorado, uma criança se passa por vidente e aponta para a mãe alguns produtos que ele acredita “darem sorte”. Ela, por sua vez, não cai na lábia do filho, garantindo que, com o boletim dele, será preciso muita sorte mesmo para ganhar algo de Natal. Ainda compreendem a campanha spots de rádio e mídia exterior.

Ficha técnica:

Direção de criação: Fabio Fernandes e Eduardo Lima
Criação: Fabio Fernandes, Ricardo Jones e Airton Carmignani
RTVC: Adriano Costa
Atendimento: Gisela Assumpção, Natalie Gruc e Mônica Bauer
Mídia: Lica Bueno, Adriana Roza e Marcela Isa
Planejamento: Fernand Alphen, José Porto e Laura Gianfaldoni
Produtora do filme: O2filmes
Direção de cena: Kitty Bertazzi
Direção de fotografia: Adrian Teijido
Montagem: Marcelo Junqueira
Produtora de som: Tesis
Produção de som: Silvio Piesco e Mano Bap
Locução: Marcelo Campos
Aprovação pelo cliente: Cristiane Magalhães, Alexandre Ayres, Mirlania Maria de Souza e Sandra Suleiman

NOVAS REGRAS PARA CARTÕES DEVEM TRAZER COMPETIÇÃO E REDUZIR INADIMPLÊNCIA

portal InfoMoney 25/11/2010 - Flávia Furlan Nunes

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (25) novas regras para o setor de cartões que, de acordo com o presidente da Boanerges & Cia Consultoria em Varejo Financeiro, Boanerges Ramos Freire, devem reduzir a inadimplência e aumentar a competição do mercado.

Entre as regras, está o estabelecimento de um valor mínimo de pagamento de cada fatura, para que o restante seja parcelado no chamado crédito rotativo. O valor mínimo deve ser de 15% do total da fatura, a partir de junho do próximo ano. Após dezembro, esse valor sobe para 20%. A prática do mercado era de 10% a 20%.

De acordo com Boanerges, o que o BC quer, com isso, é equilibrar o mercado, já que existe um grande número de pessoas que compra no cartão para parcelar sem juros ou usar do período gratuito – desde a compra até o pagamento da fatura – e há poucas pessoas que abusam do crédito rotativo e acabam ficando inadimplentes.

Para se ter uma ideia, 70% do saldo financiado no cartão hoje no Brasil é sem juros, enquanto 30% é de rolagem de dívidas. Nos Estados Unidos, a rolagem de dívida é de 80%, já que não há parcelado sem juros. Mas lá o juro do crédito rotativo fica em 17% ao ano, enquanto aqui fica em 10% ao mês.

Tarifas

O BC ainda regulamentou a cobrança de tarifas relacionadas à prestação de serviços de cartão de crédito e alterou e consolidou as normas sobre a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais autorizadas a funcionar pelo BC.

“O BC está preocupado com a inadimplência do consumidor menos esclarecido, que está entrando no mercado”, afirmou Boanerges.

Ainda de acordo com ele, as regras “ajudam a educar melhor o mercado, traz mais competição e atenção ao assunto do financiamento, que precisa ser pensado melhor”.

Abecs

A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) informa que tem colaborado com as autoridades federais visando aperfeiçoar o mercado de meios eletrônicos de pagamento e reforça que o processo de regulação e autorregulação do setor é um passo importante nesse sentido.

Em nota, a associação reitera sua disposição em continuar colaborando com as autoridades quanto à definição e implementação de medidas regulatórias, tais como a padronização das tarifas no setor de cartões, a transparência sobre cobrança de taxas de juros sobre o crédito rotativo, o pagamento mínimo da fatura, não-envio de cartões sem solicitação prévia do consumidor, dentre outras medidas em benefício do consumidor e do mercado.

25 de nov. de 2010

BB, BRADESCO E SANTANDER INSTALAM 700 CAIXAS COMPARTILHADOS NO PAÍS

portal Folha Online 25/11/2010

O Banco do Brasil, Bradesco e Santander anunciaram nesta quinta-feira o início dos testes de compartilhamento de caixas eletrônicos instalados fora das agências. Cerca de 700 máquinas foram colocadas hoje em operação em locais como shoppings centers, postos de combustíveis, farmácias e supermercados.

Os terminais poderão ser identificadas com um adesivo contendo a logomarca dos bancos participantes. Segundo o Santander, os testes terão duração de cerca de 180 dias. Não há cobrança de taxas extras pelo uso do terminal compartilhado.

Entre as máquinas instaladas pelo BB, 50% estão na cidade de São Paulo e as demais no interior e região metropolitana. Já o Bradesco colocou 70% dos caixas no Estado de São Paulo e os demais em Manaus, Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza. Por último, o Santander distribuiu os terminais, sendo 30% em São Paulo, 18% Rio de Janeiro, 14% em Minas Gerais, 10% na Bahia e o restante em outros Estados.

Em comunicado, as instituições informam que durante esse período, os bancos darão continuidade aos estudos e negociações iniciadas em fevereiro deste ano, para análise de eventual implementação de modelo de compartilhamento das redes de terminais de autoatendimento.

"Os resultados observados no teste serão incorporados aos referidos estudos. Quando da conclusão do teste conceito, haverá definição dos próximos passos dessa iniciativa."

BC AUMENTA PARA 15% PAGAMENTO MÍNIMO DA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO

portal Via Comercial 25/11/2010

O consumidor deverá pagar pelo menos 15% de sua fatura mensal de cartão de crédito a partir de junho de 2011, conforme portaria editada nesta semana pelo Banco Central. A partir de 1º de dezembro de 2011, essa exigência sobe para 20%.

Atualmente, o consumidor pode arcar com somente 10% da fatura mensal, e pagar juros sobre o restante. A circular do BC determina que as empresas que emitem os cartões notifiquem os clientes sobre essas novas condições partir de 1º de março de 2011.

A circular do BC ainda determina que as empresas enviem a lista detalhada de valores e serviços relacionados ao cartão com antecedência de 45 dias do início do cobrança, ou de aumento de alguma tarifa.

Pesquisas do setor financeiro apontam os juros cobrados pelo uso do “rotativo” dos cartões de crédito entre os mais altos da praça.

Levantamento da Anefac (associação dos executivos da área de finanças) mostra que a taxa média de juros cobrada em cartões de crédito — 10,69% ao mês (238,30% ao ano) — está em seu nível mais alto desde junho de 2000.

Além disso, a partir do ano que vem, os bancos terão que seguir regras mais rígidas na cobrança de tarifas em seus cartões de crédito. Segundo normas anunciadas hoje pelo Conselho Monetário Nacional, o setor só poderá cobrar cinco tipos de tarifas de seus clientes –atualmente são cerca de 80, de acordo com o Banco Central.

O objetivo do CMN é uniformizar os tipos de cobrança feitas pelas instituições financeiras. Pelas regras, as tarifas que poderão ser cobradas pelos cartões de crédito são: anuidade, emissão de 2ª via, saque em dinheiro na função crédito, pagamento de contas e avaliação do limite de crédito do cliente.

As regras entram em vigor em 1º de junho de 2011 para cartões de crédito que sejam emitidos a partir dessa data. Cartões antigos, emitidos antes disso, só terão que obedecer as novas normas a partir de 1º de junho de 2012. (Com agências)

NOVAS REGRAS PARA CARTÕES DE CRÉDITO ENTRAM EM VIGOR EM JUNHO DE 2011

portal Valor Online 25/11/2010 - Azelma Rodrigues

Novas regras para a cobrança de tarifas nos cartões de crédito, pelos bancos, entram em vigor a partir de 1º de junho de 2011, para contratos novos.

Os contratos de cartões já existentes terão até junho de 2012 para se adaptar. A regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) corta o número de tarifas, de cerca de 80, para apenas cinco tarifas básicas.

Também a partir de junho de 2011, o pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito será de 15% do valor total, subindo a 20% em 1 de dezembro de 2011. Atualmente, em média, os cartões fixam as parcelas mínimas do crédito rotativo em torno de 10%.

“Essa medida se aplica aos bancos, os emissores dos cartões de crédito, destinados a pessoas físicas e também cartões corporativos”, explicou o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes. “Um dos objetivos é reduzir o risco legal dos bancos.”

Os bancos ofertarão dois tipos de cartão de crédito: um básico e um diferenciado. O básico deverá ter tarifas menores, por ser o tradicional. O diferenciado abrigará programas de benefícios e recompensas (como bônus e pontos de milhagem de companhias aéreas), podendo ter anuidade mais elevada.

As cinco tarifas serão as seguintes: anuidade, segunda via do cartão, saque em terminais eletrônicos, pagamento de contas e avaliação emergencial de limite de crédito.

Os bancos terão que enviar extratos detalhados com as tarifas cobradas no ano, até 28 de fevereiro de cada ano. Além disso, o BC deverá divulgar ranking de tarifas, assim como já faz com as tarifas bancárias.

A resolução do CMN, que também aglutinou todas as tarifas bancárias, determina que fica proibido o envio de cartão pelo banco sem a solicitação do cliente. Essa vedação já consta do Código de Defesa do Consumidor, mas segundo Mendes, o BC achou necessário reforçá-la, pois o descumprimento pode gerar multas.

Outra regra importante será a obrigatoriedade do cancelamento rápido, assim que solicitado pelo cliente, mesmo que o cartão de crédito apresente saldo devedor.
O diretor do BC esclareceu ainda que a fixação do limite mínimo de pagamento do valor da fatura tem o objetivo de evitar o “superendividamento” dos clientes, e atende a pedidos de entidades de defesa dos consumidores.

Ele lembrou que as regras são direcionadas aos bancos, porque há em andamento negociação que envolve o BC e o Ministério da Justiça com as administradoras (bandeiras) dos cartões, no sentido de reduzir custos para os lojistas e, por conseqüência, para o consumidor final.

“Ao estimular a competição, a gente entende que os preços possam ser mais equânimes. Não estamos tabelando nada, apenas estimulando a concorrência”, concluiu Mendes.

PAULISTA DE JUNDIAÍ LANÇA CARTÃO DE CRÉDITO OFICIAL

portal LanceNet 25/11/2010

Na noite desta quarta-feira, o Paulista deu um passo a mais em sua renovação. Foi lançado o Cartão do Paulista FC. Em uma parceria entre Paulista FC, Nelycard e ACE Jundiaí. O novo projeto é uma iniciativa da Nelycard, em nome de seu presidente, Reinaldo David Bueno Miranda, o Boca, juntamente com a Diretoria do Paulista e com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí.

- Sou um torcedor fanático do Paulista. Acredito que esse projeto é o primeiro passo para o Paulista se tornar um clube empresa, com receita própria e com a nova diretoria caminhando com sua próprias pernas - declarou Reinaldo, presidente da Nelycard.

Com a parceria, a Nelycard repassará ao Paulista 60% do lucro bruto. Em um futuro próximo, a projeção é que essa parceria dê ao Galo condições de obter receitas. A ACE Jundiaí aprova o projeto.

- Sempre tive a vontade de fazer algum tipo de trabalho com o Paulista. Quando recebemos a proposta, passei para a minha diretoria (ACE Jundiaí) e na mesma hora foi aceita. É um prazer estar ao lado do clube da nossa cidade - destacou Ricardo Diniz, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí.

Para Djair Bocanella, presidente do Paulista, a parceria pode gerar muitos frutos ao Galo, tanto em termos de receita quanto em envolvimento do jundiaiense com o clube.

- É um projeto inovador da nossa diretoria, que é formada por pessoas com uma paixão em comum, que é o Paulista. Esperamos o envolvimento de todos os empresários da cidade para que o Paulista tenha receita para caminhar sozinho e ao mesmo tempo traga o jundiaiense para mais perto do clube, andando ao nosso lado - afirmou Bocanella.

Para se associar ao Paulista, basta a empresa fazer o pedido do cartão e repassar aos seus funcionários, sem custo nenhum. Todas as movimentações com o cartão são descontadas em folha de pagamento.

A Nelycard é uma empresa com atuação na cidade de Limeira e região. Por meio do Cartão Paulista, o presidente da empresa de cartões espera ter clientes em sua cidade de nascimento.

- Sou um torcedor do Paulista de muitos anos, quando fazíamos várias excursões para acompanhar o time. Estou muito feliz em estar ao lado do Paulista e ver tanta gente neste evento, dando apoio. Todas as pessoas que eu gostaria que estivessem aqui, estão presentes hoje. Estou muito satisfeito - finalizou Reinado, mais conhecido por todos como Boca.

Para a empresa que estiver interessada em obter o Cartão Paulista para os seus funcionários, basta entrar em contato com a Nelycard.

MERCADO AVALIA SE ITAÚ PODE FECHAR CAPITAL DA REDECARD

jornal Valor Econômico 25/11/2010 - Adriana Cotias

Desde que a Redecard divulgou os resultados do terceiro trimestre, no fim de outubro, as ações da companhia passaram a viver um inferno astral na Bovespa e têm sido cotadas abaixo do valor da oferta pública inicial (IPO, em inglês), de julho de 2007, de R$ 27. Em menos de um mês, os papéis caíram 6%. O desempenho lançou dúvidas sobre os investidores se, no nível atual de preço - a R$ 22,39 - não valeria a pena o controlador, o Itaú Unibanco, fechar o capital da empresa e incorporar o negócio de captura de transações com cartões debaixo da sua própria estrutura.

Uma das hipóteses aventadas pelo mercado é de que o banco poderia, assim, converter o ágio de uma eventual aquisição de ações dos minoritários em créditos fiscais. Seria ainda uma oportunidade para reavaliar o ativo e fortalecer a sua capitalização, já que no balanço do terceiro trimestre, o investimento Redecard estava registrado pelo valor patrimonial, a R$ 540 milhões, ante uma capitalização de mercado na casa dos R$ 14 bilhões. Os ganhos não-realizados, proporcionais à fatia da instituição no negócio (50%), estariam, portanto, na casa dos R$ 7 bilhões.

À luz dessas especulações algumas casas de análise passaram a ponderar se haveria sentido econômico numa iniciativa do gênero. Henrique Caldeira, do Barclays Capital, acha que não e estende a sua avaliação à Cielo, que tem no seu bloco de controle Bradesco e Banco do Brasil. Para o especialista, o argumento do benefício fiscal, estimado em R$ 1,9 bilhão no caso do Itaú Unibanco, é controverso, já que a própria Receita Federal tem tratado a questão com rigidez e investiga, por exemplo, se na fusão da BM&F com a Bovespa houve a geração de benefícios artificiais. E, com o índice de Basileia do Itaú em 15,3%, o reforço de capital também não faria sentido. A regulação corrente determina 11%, havendo, portanto, folga para expandir o portfólio de crédito.

"A Redecard, dentro do Itaú, seria um ativo difícil de se precificar", diz Caldeira. "Além disso, abriria espaço para novos adquirentes entrarem no mercado." Isso porque com a operação incorporada, a instituição não teria como absorver lojistas que recebem seu movimento com cartões em outros bancos. Para fazer a recompra, o banco ainda teria que desembolsar cerca de R$ 7 bilhões.



Para Luciana Leocádio, da Ativa, não são um ou dois trimestres ruins que levariam o Itaú a fechar o capital da Redecard. "O resultado tem sido afetado pela estratégia mais agressiva de ganhar 'market share', no curto prazo só se vê uma fotografia ruim, de aumento de custos, mas o banco vê o segmento de cartões como de alto potencial de crescimento."

A Redecard, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que a empresa não tem informações a respeito de um eventual fechamento de capital e que a decisão cabe ao controlador. O Itaú não quis comentar o tema.

24 de nov. de 2010

GLOBAL PAYMENTS ACERTA JV PARA ACQUIRING COM LA CAIXA

redação Serfinco 24/11/2010
A processadora norte-americana Global Payments vai pagar 120 milhões de euros em dinheiro para adquirir uma participação de 51% em uma joint venture com a instituição espanhola de poupança La Caixa, formada para operar em adquirência.

Para o ano calendário de 2010, o negócio de acquiring da La Caixa deve gerar receitas de mais de 60 milhões de euros, resultantes de cerca de 590 milhões de transações. A unidade é líder no mercado espanhol, com mais de 150 mil estabelecimentos comerciais e uma participação de 21% no mercado de credenciamento de estabelecimentos.

Pelo acordo, a La Caixa vai manter uma participação minoritária de 49% no negócio e o compromisso de uma aliança operacional por 20 anos. Para o banco, o acordo veio ao encontro de seus planos de expandir atividades para além do território espanhol, de olho em outros mercados de pagamento europeus.

Na declaração de Juan Maria Nin, CEO do La Caixa, a Global Payments tem o mesmo posicionamento que o banco em relação à importância das novas tecnologias e está empenhada em aproveitar as novas oportunidades de negócios que elas geram.

Para Paulo Garcia, da Global Payments, a joint venture se encaixa nos planos de expansão global e europeia da processadora no segmento de acquiring.

CARTÕES DE CRÉDITO CHEGAM AO TOPO NO E-COMMERCE ALEMÃO

redação Serfinco 24/11/2010

Pela primeira vez, os cartões de crédito foram o maior de pagamento mais utilizado nas compras virtuais na Alemanha.

Segundo o relatório ‘E-Commerce 2010’, divulgado pela Deutsche Card Services, os consumidores alemães usaram os cartões de crédito para pagar 38% de suas compras on-line. Nos anos anteriores, os débitos diretos foram o método de pagamento mais popular, seguido pelo giropay (serviço que faz a ponte entre plataformas de internet banking e redes de transações comerciais na web).

O relatório também apurou uma redução nas flutuações sazonais no e-commerce europeu e a queda no valor médio da transação (de uma alta recorde de € 84,31 no ano anterior, para € 65,35.

Outra informação apresenta a segunda-feira como o dia mais popular para compras on-line, ganhando o status antes ocupado pela terça-feira. Outra novidade foi a ultrapassagem das mulheres sobre os homens no e-commerce.

O relatório da subsidiária do Deutsche Bank analisa hábitos de compra e de pagamento no comércio on-line, e vem sendo publicado anualmente desde 2002. Em contraste com outras pesquisas, o estudo tem como base compras reais e não pesquisas. O ponto de partida são cerca de 24 milhões de transações processadas através da plataforma do Deutsche Card Services.

Tendências gerais no e-commerce alemão:
- cartão de crédito agora é o método mais popular
- há menos flutuações sazonais
- segunda-feira responde pela maior parte das vendas
- mulheres predominam, pela primeira vez
- houve declínio no valor médio por operação
- importância da giropay aumentou ainda mais

O estudo está disponível na loja online da Deutsche Card Services (https://www.deutsche-card-services.com/en/shop-test/shop/01-article-selection.html)

PREFEITURA DE SÃO BERNARDO CUMPRE MAIS UMA ETAPA EM BUSCA DO 'BILHETE ÚNICO

redação Serfinco 24/11/2010

A prefeitura de São Bernardo lançou na segunda-feira (22) o Cartão Legal. Os usuários de vale-transporte não precisarão mais utilizar os passes em papel nos ônibus municipais.

O novo cartão faz parte do processo de integração tarifária na cidade, a ser lançado no próximo dia 1º de dezembro. A estimativa é cadastrar cerca de 60 mil usuários durante este mês de novembro.

Também foi lançado o Cartão Empresarial, voltado a equipes comerciais terceirizadas, colaboradores em período de experiência e para serviços de office-boy ou qualquer deslocamento que se faça necessário. Na oportunidade, o prefeito Luiz Marinho enalteceu a sintonia com a SBCTrans (concessionária do sistema de transporte coletivo no município), que vem trabalhando para fornecer transporte com qualidade e tecnologia. Marinho também defendeu a necessidade de se pensar na integração tarifária metropolitana, debatendo o processo com o governo do Estado.

Servolo Tobias, proprietário da empresa de benefício VT Servis, enfatizou a segurança que o novo cartão traz ao empregador, que não terá mais que fazer uso do dinheiro, nem enfrentar o processo para reaver créditos em caso de roubo e extravio.

O cadastro será realizado através do site www.cartaolegal.com, diretamente pelo Departamento de Recursos Humanos das empresas. Os créditos das passagens serão carregados automaticamente quando o usuário passar pelo validador eletrônico, onde será possível visualizar também o saldo existente. O número máximo de viagens é de seis passagens diárias. A primeira via do cartão será gratuita.

O cadastramento para obter o Cartão Legal começou em 19 de julho e, até agora, cerca de 50 mil pessoas - entre aposentados, pensionistas, pessoas com mais de 60 anos e com deficiência - já retiraram o cartão.

A próxima categoria a ser disponibilizada é o Cartão Cidadão, que garantirá a qualquer usuário a integração tarifária na cidade. Em janeiro de 2011, está previsto o cadastramento do passe escolar.

Os ônibus da SBCTrans já estão funcionando com os validadores eletrônicos. O investimento da concessionária foi de R$ 12 milhões.

BRASIL TEM MAIOR LUCRO DOS BRIC COM CARTÕES

jornal Valor Econômico 24/11/2010 - Adriana Cotias

Entre os países que compõem o bloco dos Bric (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o segundo maior mercado em cartões emitidos e volumes movimentados. É o último da lista em financiamento no crédito rotativo, mas no quesito lucratividade, ocupa o primeiríssimo lugar.

Essa fotografia faz parte de estudo da consultoria inglesa Lafferty, presente em mais de 65 países e que, recentemente, se estabeleceu no país por meio de uma "joint venture" com a Partner Conhecimento. A partir do escritório local vai prestar serviços de consultoria para outros mercados da América Latina e do Caribe.

De acordo com o levantamento, o Brasil fechou 2009 com 567 milhões de cartões, entre crédito, débito e unidades emitidas por lojistas ("private label"), gerando uma movimentação financeira de US$ 128,5 bilhões. A China tinha então 1,8 milhão de plásticos, com quase o dobro do giro brasileiro, o equivalente a US$ 293,1 bilhões. Enquanto o consumidor local gastou, em média, US$ 937 por cartão que levava na carteira, o chinês teve uma despesa de US$ 1,538 mil.

Mas quando se fala em financiar compras por meio do cartão, usando-o efetivamente como ferramenta de crédito, o Brasil teve o pior desempenho, com uma média, por cartão, de US$ 192 no rotativo, enquanto Índia (US$ 278), Rússia (R$ 553) e China (R$ 616) estão à frente.

Isso não impediu, porém, que o país liderasse em rentabilidade, com um lucro por cartão de US$ 20 no ano, seguido pela Índia, com US$ 12 e pela Rússia, com US$ 5. A China, por sua vez, teve prejuízo de US$ 1 por cartão. Nessa conta foram excluídos os cartões de loja no Brasil. Já o lucro antes de impostos do conjunto de empresas que atuam na cadeia de meios eletrônicos de pagamentos também foi mais favorável para o país, com um resultado anual de US$ 3,75 bilhões, com a Índia em segundo lugar com distantes US$ 250 milhões. Para se chegar a esses números a Lafferty considerou itens como receitas obtidas com credenciamento, com juros, comissões e tarifas de transações no auto-atendimento.

Os números excepcionais do Brasil explicam por que o mercado local entrou no radar dos investidores estrangeiros, disse o presidente do Lafferty Group, Michael Lafferty, que está no país para uma série de apresentações, acompanhado de especialistas do Reino Unido, Canadá e Estados Unidos. "O Brasil sabe como ganhar dinheiro com esse negócio." Para ele, possíveis mudanças regulatórias no setor não diminuem a atratividade porque esse tipo de risco existe em qualquer mercado. É o que ocorre nos Estados Unidos, país onde nasceu o cartão de crédito e cujo setor ainda passa por mudanças.

Entre os interessados em conhecer melhor o mercado brasileiro estão, principalmente, empresas do ramo de credenciamento, tecnologia, comércio eletrônico e de pagamento móvel.

Um nome já certo para ingressar no país é a americana Global Payments, que na sua última teleconferência de resultados, em outubro, revelou costurar uma parceria com um banco brasileiro para começar do zero uma operação no ramo de captura de transações.

23 de nov. de 2010

BB TERÁ CARTÃO INTERNACIONAL PRÉ-PAGO

portal Monitor Mercantil 23/11/2010

O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira que fechou parceria com a Visa e será o primeiro grande banco no Brasil a oferecer o cartão pré-pago da bandeira para viagens internacionais, chamado de Visa TravelMoney. A queda do dólar e o aumento de brasileiros viajando ao exterior fez o BB a aposentar o tradicional cheque de viagem (traveller check) em papel.

O plástico é carregado aqui, em reais, e pode ser usado para pagamentos em dólar ou euro na rede de 30 milhões de estabelecimentos comerciais da bandeira pelo mundo. Também pode ser usado para saques em 1,7 milhão de caixas eletrônicos. A estimativa do BB é de que, em 2011, o cartão movimente R$ 350 milhões em recursos. Em 2013, esse valor deve chegar a R$ 550 milhões.

"O brasileiro nunca esteve tão presente no exterior como agora", destaca o vice-presidente de novos negócios do BB, Paulo Caffarelli. Inicialmente, o cartão será oferecido nas 236 agências de câmbio da instituição, espalhadas em aeroportos e grandes centros.

Após a experiência nessa rede, em um segundo momento, o cartão será oferecido em todas as agências do banco pelo país. "O Brasil já é o maior emissor desse cartão nas Américas", diz o presidente da Visa do Brasil, Rubén Osta. Para ele, esse plástico deve ganhar ainda mais espaço com a venda nas agências do BB. "O Banco do Brasil tem capacidade de distribuição gigantesca." Segundo ele, a Visa está aberta a outros bancos interessados em lançar o cartão.

Além de turistas e viajantes de negócios, Osta destaca que esse tipo de cartão pode ser usados por estudantes que fazem intercâmbio no exterior, pois o plástico pode ser recarregado no Brasil, mesmo com o pessoa morando lá fora. O BB será o primeiro banco de varejo a oferecer o plástico no Brasil. Até agora, o cartão da Visa era oferecido em três bancos de nicho, o Rendimento, o Schahin e o Confidence, primeiro banco de câmbio do país.

REDE PONTO CERTO E RIOCARD FECHAM PARCERIA

portal Cardnews 23/11/2010

A Rede Ponto Certo, responsável pelo desenvolvimento e operação da primeira rede de recarga complementar de créditos eletrônicos para Bilhete Único na cidade São Paulo, deve fechar uma parceria com a RioCard nos próximos dias para implantar o sistema no Rio de Janeiro.

De acordo com Alexandre Martins, presidente da Rede Ponto Certo, o projeto piloto deve começar a ser testado até o final do ano. Serão investidos R$ 2 milhões.

ATM alimentação - A Rede Ponto Certo também vai implantar, no aeroporto de Viracopos, até o final do ano, o primeiro ATM de alimentação. O projeto da está sendo chamado de Fast. Segundo Alexandre Martins, a ideia é que o consumidor perca menos tempo nas filas.

“No ATM, será possível escolher os produtos que quer consumir e pagar com o cartão de débito. Um ticket será impresso, aí é só retirar o que comprou no balcão da lanchonete”, afirma.

A máquina, de acordo com Martins, já está homologada e deve ser instalada no aeroporto de Viracopos até o final do mês, quando a parceria com uma empresa de cartão será fechada.

Depois do teste, a Rede Ponto Certo quer levar o projeto para os shoppings e por isso já começou a conversar com grandes redes de fast food.

DIEBOLD REFORÇA POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE REVITALIZANDO ATMS

portal Executivos Financeiros 23/11/2010

A Diebold Brasil anuncia a oferta de Revitalização de ATMs, solução que une a restauração minuciosa de caixas eletrônicos com o descarte ecologicamente correto. Até o momento, a empresa revitalizou cerca de dois mil terminais de autoatendimento, mas os contratos já fechados ultrapassam os sete mil terminais.

De acordo com Antônio Galvão Cardoso Cintra, vice-presidente de operações da Diebold Brasil, o serviço consiste em reformar caixas eletrônicos com cinco a sete anos de uso, substituindo todos os módulos já desgastados com o tempo de uso e restaurando, de forma quase artesanal, as partes que podem ser reaproveitadas.

O vice-presidente revela que o valor de uma ATM revitalizada é até 40% mais baixo que uma nova e atenderá bem aos correntistas por mais quatro ou cinco anos. O Mercantil do Brasil foi um dos primeiros bancos a aderir à nova oferta.

CARTILHA ENSINA CONSUMIDOR A SER CONSCIENTE COM OS GASTOS

portal Investimentos e Notícias 23/11/2010

O cartão BRB acaba de lançar, em parceria com o programa de educação financeira da MasterCard, Consumidor Consciente, o Guia do Uso Consciente do seu Cartão.

O material tem o objetivo de ajudar a promover a gestão das finanças pessoais do portador do Cartão BRB, motivando os hábitos de consumo responsáveis e o planejamento financeiro. Inicialmente serão distribuídas 30 mil cartilhas do Guia do Uso Consciente do seu Cartão nas agências do Banco BRB para os consumidores localizadas em Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro e São Paulo.

Para 2011, o objetivo da parceria entre a MasterCard e o Cartão BRB é levar o programa de educação financeira Consumidor Consciente para universidades de Brasília e comunidades carentes, localizadas nas cidades satélites da região.

“Ter o Cartão BRB como parceiro e multiplicador do projeto de educação financeira da MasterCard, o Consumidor Consciente, é fundamental para a aplicação efetiva do programa na capital do país, Brasília. Além disso, o Cartão BRB é o primeiro parceiro do setor financeiro público do Consumidor Consciente”, afirma Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul.

“O lançamento do Guia do Uso Consciente do seu Cartão está alinhado com a estratégia do Cartão BRB e tem o objetivo de criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro e sua gestão. A educação financeira exige uma perspectiva de longo prazo, muito treino e persistência. Por meio do Guia do Uso Consciente do seu Cartão, pretendemos levar aos portadores dos cartões BRB informações e ferramentas para que o nosso cliente utilize o cartão de crédito para realizar seus desejos e necessidades de forma segura e confiável”, explica Paulo Renato Braga, presidente da Cartão BRB.

O Consumidor Consciente já possui parcerias com: Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços); Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento); Cetelem; Pernambucanas; Cadrnews e PaymentMedia.