boletim PEGN 05/07/2010
Quem costuma comprar pela internet certamente já se perguntou se é seguro fornecer dados bancários para efetuar transações via web. Esta dúvida foi o que levou Peter Thiele e Max Levchin, dois jovens do Vale do Silício, a desenvolver, em 1998, o PayPal, sistema de pagamentos e transferências pela internet. Por ele, o consumidor pode escolher como pretende pagar, incluindo boleto bancário e cartão, sem colocar em risco informações sigilosas. Isso porque, após preencher o cadastro, só o PayPal passa a ter acesso aos dados do usuário, vinculados à conta de e-mail.
Hoje, o número de cadastrados da empresa ultrapassa 150 milhões — dois milhões só no Brasil. Em 2002, ela foi adquirida pelo eBay por R$ 1,5 bilhão e as novidades não pararam por aí. Em decisão inédita, em novembro do ano passado, o PayPal abriu sua plataforma para grupos de pequenos desenvolvedores.
O americano Michel Ivey foi um dos programadores que tiveram acesso à plataforma e lançou a partir dela o Twitpay, serviço de pagamento pelo Twitter. A ideia é tão simples como twittar 140 caracteres. Basta preencher um cadastro e digitar no microblog o username de quem vai receber o valor e a quantia, em dólar. Por exemplo: @pegn$10. O credor também precisa ter conta no Twitpay, que rastreia a operação e transfere o dinheiro. Para isso, é cobrada do remetente uma taxa de 2,9% do valor, destinada ao PayPal. A cada US$ 1 transferido, o Twitpay recebe cinco centavos de dólar. Lançado há pouco mais de três meses, o serviço já tem quase 15 mil usuários. PayPal e Facebook também se uniram e vão oferecer um sistema de pagamento on-line para os produtos virtuais comercializados na rede social. Atualmente, eles só podem ser comprados com cartão de crédito. Segundo estimativas do PayPal, o mercado de produtos virtuais movimenta US$ 6 bilhões ao ano.
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