jornal Folha de S. Paulo 01/07/2010 – Carolina Matos
A consultoria Deloitte afirma que, para o cliente final, o grande benefício da mudança de regras no segmento de cartões virá das inovações propostas pelas empresas.
"Não só em termos tecnológicos, com mais investimentos em transações via celular ou web, por exemplo, mas também em relação a produtos que atendam melhor o lojista e, consequentemente, facilitem a relação com o consumidor final", diz Márcia Ogawa, sócia da consultoria.
E existem no mercado iniciativas nesse sentido.
Uma delas é um cartão, que circula em caráter experimental no Rio de Janeiro (parceria do Citi com a Redecard), para pagamento das viagens no bondinho do Pão de Açúcar e pequenas despesas, de até R$ 50, em lojas das imediações.
Há propostas para que o uso seja estendido ao transporte coletivo.
O Santander, em parceria com a empresa gaúcha de transações eletrônicas GetNet, lançou um produto que permite ao lojista receber, unificadamente, créditos de Visa e Mastercard.
Além disso, no mesmo terminal, o comerciante pode aceitar cartões regionais.
O Itaú criou uma ferramenta que possibilita ao lojista monitorar, em tempo real, o fluxo de vendas em cartão e o fluxo de créditos antecipados.
O sistema é acessível pela internet e permite o down-load de informações.
E a empresa de processamento CSU diz estar preparada para oferecer suporte a todos os bancos que queiram se tornar credenciadores de cartões.
"Desde 2008, investimos R$ 30 milhões apostando na abertura desse mercado mercado", afirma Décio Burd, diretor de relações com investidores da empresa.
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