portal Serasa Experian 01/12/2011
Os cartões marca própria (private label) são o que mais crescem no mercado. Além do controle de riscos para o lojista, essa modalidade de crédito fideliza o cliente e garante a efetivação de mais vendas. A solução Serasa Experian Cartões é o melhor caminho para que pequenos e médios comerciantes possam ter seu cartão marca própria.
Uma cena comum do varejo brasileiro está prestes a ser extinta: filas de consumidores nos departamentos financeiros das lojas, aguardando horas a aprovação do crédito para só então saírem com a sacola dos produtos escolhidos e mais um carnê de prestações, na maioria das vezes, com várias páginas. A mudança de cenário está garantida porque hoje o mercado oferece uma avalanche de vantagens para consumidores e lojistas graças aos cartões private label, os cartões de marca própria. Para se ter uma ideia dessa revolução, em 2000, esse modelo de negócios somava 42,180 milhões unidades no país. Em 2011, a estimativa da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) é de que esse número feche em 247,402 milhões.
Além da clara evolutiva de adesões de empresas e consumidores ao segmento dos cartões de lojas, nos últimos 11 anos, nota-se também a supremacia desse modelo de compras diante dos cartões bandeirados, que devem somar, até o final do ano, 170,660 milhões unidades, 45% a menos do que os private label.
Para Marcelo Kekligian, Presidente da Unidade de Negócios Decision Analytics da Serasa Experian e Experian América Latina, a preferência pelo modelo se justifica. “Existe uma série de benefícios embutidos nos cartões marca própria, tanto para o consumidor como para o lojista”, afirma. “O portador passa a ter acesso a um instrumento de crédito ajustado ao seu perfil, sem burocracias ou constrangimentos, o que automaticamente o fideliza à loja.” Segundo Kekligian, “o aumento do poder de compra graças aos prazos maiores para pagamentos e a gratuidade do instrumento também contribuem para manter a assiduidade nas vendas. Além disso, o acesso a produtos diferenciados como seguros e capitalizações e o recebimento de ofertas especiais para a carteira fazem com que esse cliente se sinta amparado, o que também gera criação de vínculo com a rede”, diz Marcelo Kekligian.
Vantagens para o lojista
Da mesma forma, o empresário que adota esse modelo de vendas ganha dividendos. Já de saída, a loja sente o aumento da receita por conta dos custos mais baixos em relação às taxas cobradas pelos cartões tradicionais do mercado. “O modelo também garante o acesso às compras de um público não bancarizado, que ainda representa uma boa parcela da população”, explica Marcelo Kekligian. Essa oferta de crédito sem burocracia agiliza as transações comerciais e gera uma reação em cadeia, que passa pelo incremento das vendas e termina na ampliação das margens de lucro.
Segurança
Com benefícios evidenciados para ambas as partes, o uso dos cartões de lojas esbarra na questão da segurança das operações para o concessor de crédito. Como garantir que esse moderno instrumento de compra gerará transações com riscos reduzidos? Encontrar bases de dados seguras para estabelecer boas transações comerciais sem ampliar as margens de inadimplência é a resposta mais adequada a essa equação.
Há mais de 40 anos desenvolvendo produtos para dinamizar a expansão de negócios, a Serasa Experian desenvolveu a Solução Serasa Experian Cartões, uma solução completa para processamento de cartões, com controle de riscos de fraude e inadimplência porque é a única que acessa as informações da base de dados Serasa Experian em cada etapa do ciclo do negócio.
A Solução Serasa Experian Cartões também pode ser customizada pelo lojista. Ela permite a escolha de mais de 200 parâmetros para a criação de regras de autorização de crédito, além de estabelecer limites individuais para cartões adicionais. O produto apresenta flexibilidade para que o empresário decida sobre taxas de juros diferenciadas, parcelamento de compras e modelos de cobrança, entre outros itens. Programas de bonificação para os usuários também são opcionais para trabalhar a manutenção das carteiras. “Além de disponibilizar um cartão com a ‘cara’ do cliente, a empresa ainda ganha chance de aumentar sua rentabilidade com a oferta de outros produtos como empréstimos, seguros e títulos de capitalização.”, diz Marcelo Kekligian A Solução Serasa Experian Cartões também está preparada para a geração de cartões híbridos, consignados bandeirados.
Baixa renda
Os cartões têm forte influência no consumo privado do país atualmente. Para se ter uma ideia dessa evolução, em 1997, os pagamentos com cartões representavam apenas 6% das transações. Dez anos depois, essa porcentagem já era de 20%. Segundo dados do Painel da Indústria de Cartões de Crédito, a projeção para 2017 é de que esse número chegue a 38%. “Para isso, o grande desafio é oferecer aos usuários que pagam com dinheiro vantagens para a efetivação da compra com cartão”, diz Kekligian. “Isso porque, entre 1997 e 2007, o grupo de pagadores com dinheiro se manteve estável em 60% do total. Os cartões roubaram a cena dos pagamentos com cheque – que reduziu sua participação nas transações de 23 para 8% no período - justamente pela segurança que o modelo oferece.”
E é para as classes sociais menos favorecidas que o cartão torna-se um importante aliado de consumo. Segundo a Abecs, de 2003 para 2007, o número de cartões para o segmento de baixa renda cresceu 24%, de 23 mil para 61 mil. “Ao contrário do cenário do varejo em um passado recente, onde o carnê de financiamento era visto de maneira pejorativa pelo mercado, hoje ao ter seu nome impresso em um cartão de loja, o portador sente-se inserido no processo. Para ele, é uma prova de cidadania.”
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