CONSUMIDORES ESTÃO MENOS À VONTADE PARA COMPRAR CASA OU CARRO

portal InfoMoney 10/05/2011

Os consumidores estão menos confiantes quando se trata de comprar uma casa ou um carro agora, do que há seis meses. No mesmo sentido, a confiança para comprar itens da casa, como fogão ou geladeira, apesar de mais alta, também caiu.

De acordo com o INC (Índice Nacional de Confiança) da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a parcela dos que se sentem um pouco mais ou muito mais à vontade para adquirir um carro ou uma casa caiu um ponto percentual, passando de 34% em março, para 33% em abril. Quanto aos que se dizem um pouco e muito menos à vontade, o índice subiu de 31% para 34%, no mesmo período.

O INC dos consumidores que se mostraram mais à vontade para comprar itens para casa recuou três pontos percentuais em abril em relação ao mês anterior: de 48% para 45%. Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou em 26%, frente aos 23% registrados um mês antes.

Região e classe social

Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a C, com 43% das respostas, contra 38% da AB e 24% da DE.

A região Sul apresentou 37% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. O Sudeste ficou com 34%, seguido pela região Nordeste (33%) e pela regiões Norte e Centro-Oeste, onde o índice foi de 25%.

Próximos seis meses

Quando se trata da situação financeira, 50% dos consumidores esperam que ela esteja melhor nos próximos seis meses, uma queda de cinco pontos percentuais em relação a março.

Acompanhando a queda no otimismo, avançou o percentual de consumidores que acreditam que a situação financeira irá piorar, passando de 7%, em março, para 11%, em abril.

Os mais otimistas em relação à situação financeira nos próximos seis meses são os consumidores das classes AB, com 55%, seguido pelos da classe C (54%) e DE (45%).

Considerando as regiões brasileiras, o Norte e Centro-Oeste e o Sudeste são os que mais acreditam que a situação financeira vai melhorar nos próximos seis meses, com 53%, seguido pelo Nordeste e Sul, com 50% cada.