5 de jan. de 2011

INADIMPLÊNCIA CAI NO RJ E EM SP, MAS PAULISTA ESTÁ MENOS ENDIVIDADO QUE FLUMINENSE

portal InfoMoney 05/01/2011 - Camila F. de Mendonça

Tanto os paulistas como os fluminenses estavam menos inadimplentes em dezembro, de acordo com a Fecomércio (Federação do Comércio) de ambas as localidades. Contudo, os paulistas ainda possuem menos contas atrasadas do que os consumidores do Rio de Janeiro.

No mês passado, enquanto a inadimplência das famílias da Região Metropolitana de São Paulo passou de 20% para 13%, frente a dezembro do ano passado, a dos fluminenses caiu menos, de 17,1% para 15,7% no mesmo período.

No Rio, o percentual registrado no último mês do ano de 2010 é o menor obtido para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2000. Há 14 meses a inadimplência entre os fluminenses registra queda.

Considerando as famílias que têm algum tipo de dívida, por outro lado, houve um aumento na RMRJ, ao contrário do que ocorreu na RMSP. No primeiro caso, o percentual passou de 49,3% para 57,9%, ainda considerando a comparação anual. Em São Paulo, houve queda, de 48% para 46%.

Inadimplência e dívida

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a Fecomércio-RJ constatou que grande parte dos inadimplentes encontram dificuldades para pagar contas de serviços essenciais. Do total de inadimplentes, 35,6% não conseguem pagar a conta de telefone fixo e 34,5% não pagam a conta de energia elétrica.

Considerando os financiamentos em atraso, os fluminenses encontram mais problemas na hora de pagar a prestação do carro. No caso, o carro representou 21% do total de dívidas. Já entre os paulistas, o cartão de crédito mantém-se como vilão, representando 68,9% das dívidas. O financiamento de carro na RMSP representou 8,8% do total de dívidas dos paulistas.

Melhora

A queda do número de famílias fluminenses e paulistas endividadas deve-se ao bom momento econômico do País. Para a federação paulista, o resultado na região está ligado à melhoria dos índices de confiança do consumidor, à queda da taxa de desocupação, à entrada de recursos do décimo terceiro salário, além da crescente oferta de crédito, aliada à leve redução nas taxas de juros.

Além disso, a Fecomercio-SP observa que há uma maior preocupação por parte dos consumidores com as contas de início de ano – o que demonstraria o aprendizado do consumidor em relação à economia doméstica.

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